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Especialização em Medicina da Dor: transformando a qualidade de vida dos pacientes

Novo curso de Pós-graduação EAD do Einstein é voltado a Médicos de todas as especialidades, para capacitação no tratamento de dores agudas e crônicas

O tratamento da dor – seja aguda ou crônica – está entre os grandes desafios da Medicina contemporânea, impactando diretamente a qualidade de vida dos pacientes, em aspectos físicos, emocionais, familiares, sociais e econômicos.

De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a dor crônica afeta cerca de 30% da população mundial. No Brasil, segundo estudo financiado pelo Ministério da Saúde, afeta 37% das pessoas com mais de 50 anos de idade.

As causas das dores podem ser inúmeras: desde doenças inflamatórias, como artrose ou hérnias de disco, até condições neurológicas, traumas, cirurgias ou alterações emocionais e psicossociais.

De origem multifatorial, o problema exige uma abordagem ampla e integrada, tanto para definição de diagnóstico, como de tratamento.

Qual é a diferença entre dor aguda e dor crônica?

A dor aguda é a que dura menos de três meses e aparece como resultado, por exemplo, de cirurgias, lesões, traumatismos, entre outros.

Já a dor crônica é a que persiste por mais de três meses, mesmo após a resolução da causa inicial. Entre os exemplos: dor lombar, neuropática (afeta nervos) e musculoesquelética.

O tratamento das dores crônicas e agudas é uma das áreas mais relevantes da prática médica atual. Atento a essa questão fundamental, o Ensino Einstein oferece, no mês de agosto, o curso de Pós-graduação EAD em Medicina da Dor.

“Esse curso representa uma oportunidade única de aprofundamento técnico e humano nessa área. Formar profissionais aptos a lidar com essa realidade é essencial”, destaca a Docente do curso, Dra. Camila Dale, também Professora Associada do Departamento de Anatomia do ICB-USP, responsável pelo Laboratório de Neuromodulação da Dor – LaNED.

A especialista acrescenta que a dor é uma experiência sensorial e emocional complexa, muitas vezes subjetiva. “Por isso, ela deve ser compreendida em sua totalidade, não só do ponto de vista físico, mas também emocional e social”, reforça.

Excelência no Ensino e na Assistência

A Medicina da Dor é tema de Pós-Graduação no Ensino Einstein desde 2009, tendo sido voltada inicialmente a Médicos e outros profissionais da Saúde de modo conjunto.

Posteriormente, o programa foi segregado para cada público, mantendo-se nos formatos presencial e híbrido. Agora no modelo EAD, promete alcançar um púbico ainda maior.

O curso utilizará metodologias ativas, estudos de caso, simulações, fóruns e discussões interativas.

O formato EAD permite flexibilidade e autonomia para o aluno, com acesso a conteúdo de alta qualidade a partir de qualquer lugar, sem abrir mão da interação com colegas e Docentes, uma forma moderna de aprender com profundidade e aplicar na prática clínica.

O corpo docente é formado por especialistas reconhecidos, com grande experiência prática e acadêmica.

A estrutura é moderna, com acesso a tecnologias de ponta e metodologias inovadoras. Além disso, o curso está alinhado às diretrizes mais atuais da Medicina da Dor.

“A excelência está no DNA do Einstein e os alunos, ao final, estarão aptos a transformar a vida dos pacientes que sofrem com dor”, ressalta a Coordenadora do curso, Médica Anestesiologista, Dra Fabíola Peixoto Minson, também Coordenadora científica e anestesiologista do Instituto Cohen (Centro de Tratamento em Ortopedia, Reabilitação e Medicina do Esporte).

Como tratar e orientar o paciente

As especialistas alertam que, sem a devida orientação com profissionais especializados, os pacientes, muitas vezes, passam por inúmeras consultas ou convivem com a dor por longos períodos, sem conseguir diagnóstico preciso, nem tratamento eficaz.

“O ideal é que o paciente procure o especialista em dor o quanto antes, para que tenha um atendimento assertivo e resultados satisfatórios, evitando-se toda uma jornada”, lembra a Dra. Fabíola.

Os tratamentos podem ser dos mais variados, com uso ou não de medicamentos. São exemplos os medicamentos antidepressivos, anticonvulsivos, infusões venosas, anestésicos e bloqueios anestésicos.

Entre os tratamentos não farmacológicos, podem estar hipnose, meditação e acupuntura.

“A escolha depende do tipo e intensidade da dor, da causa identificada e das condições clínicas do paciente. O mais importante é individualizar o tratamento”, pontua a Dra. Camila.

Além disso, constantemente surgem novas abordagens. Entre os destaques, os avanços na neuromodulação, terapias biológicas, uso de canabinoides medicinais, realidade virtual como adjuvante no controle da dor e técnicas minimamente invasivas.

“A compreensão da dor como uma experiência neurobiológica complexa também vem revolucionando a forma como a tratamos”, finaliza a especialista.

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