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Terminou a Graduação em Medicina? Saiba o que fazer agora

A atuação como Médico Generalista pode ser em consultórios, hospitais e clínicas dos serviços públicos e particulares

Quem está concluindo a Graduação em Medicina, certamente já se perguntou sobre quais rumos seguir dentre as diversas opções possíveis. Afinal, nem todo recém-graduado ingressa imediatamente na Residência Médica ou escolhe uma Pós-graduação. A atuação como Médico Generalista oferece uma rica vivência com a rotina da área, aprimorando o olhar e expandindo experiências, para dar sequência aos estudos.

Os ex-alunos formados em 2021 na Faculdade Israelita de Ciência da Saúde Albert Einstein (FICSAE), Dr. Leonardo Van de Wiel Barros Urbano Andari e Dra. Gabriela Hidalgo Vargas dos Santos escolheram direções diferentes. Ele optou por exercer a profissão como Médico Generalista, num primeiro momento. Ela ingressou na residência de Medicina de Emergência, da Instituição.

Colhendo bons frutos após a formação

O caminho trilhado pelo Dr. Leonardo o levou a fazer parte de um programa de pesquisa da Instituição, focado no treinamento científico para recém-graduados. Ele viu essa oportunidade como uma ótima maneira de colocar em prática seus conhecimentos e adquirir mais bagagem em atendimento.

A sua escolha rendeu bons frutos. Em janeiro de 2022, foi contratado como Médico Plantonista noturno pelo Hospital Municipal Dr. Moysés Deutsch (M’Boi Mirim). O seu plantão começa às 19 horas, mas normalmente chega por volta das 14h para viver a rotina da unidade. “Eu me sinto muito confortável nesse ambiente, pois foi o local do meu internato. Antes do expediente costumo estudar e trocar ideias com colegas de diversas áreas”.

Ele pertence à quarta geração de Médicos de sua família e tinha o desejo de manter a tradição. “Quando comecei a Graduação, realmente fiquei muito apaixonado pelos estudos e pelo desejo de me desenvolver como profissional da saúde. Hoje eu amo muito o que faço”.

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No processo seletivo do vestibular, Dr. Leonardo foi aprovado em seis universidades, sendo duas públicas. Após analisar juntamente com seus pais todas as melhores opções de Instituições, ele decidiu pela FICSAE. “Um Médico amigo da minha família que trabalhou no Hospital e sua filha também formada em Medicina apresentaram vários fatores que contribuíram para que tivéssemos essa escolha, que considero a melhor que poderíamos ter feito”.

Uma das mais valiosas experiências da Graduação foi a sua participação no Programa de Tutoria, tendo como tutor o Médico Imunologista e Diretor-Superintendente do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEP), Dr. Luiz Vicente Rizzo. “Eu acompanhei por um ano o desempenho de suas funções em seu consultório. Isso me incentivou a estudar ainda mais. Tenho muito a agradecer a ele”.

Mergulhando em uma especialidade

Por sua vez, a Dra. Gabriela Hidalgo Vargas dos Santos após concluir a Graduação pela FICSAE conquistou uma vaga na residência de Medicina de Emergência, da Instituição. A ex-aluna passou a se interessar por esse setor no 6º ano da Graduação, no contato com alguns residentes. “Para ser Médico Emergencista é necessário saber ‘um pouco de tudo’, pois engloba diversas especialidades. Eu gosto disso, além da dinâmica inicial de atendimento e do manejo dos pacientes em casos emergenciais”, conta.

A sua residência é composta por 60 horas divididas entre todos os dias da semana, rodando pelos ambientes e diferentes especialidades dos Hospitais M’Boi Mirim e Dr. Gilson de C. Marques de Carvalho (Vila Santa Catarina), administrados pelo Einstein. “Também fazemos estágio na Instituição e uma vez por semana participamos de atividades acadêmicas e apresentamos casos clínicos”.

A Dra. Gabriela gosta muito dos desafios da área, principalmente daqueles que envolvem o atendimento inicial. “Nesse momento é necessário estabilizar o paciente mesmo sem conhecer o seu diagnóstico”. Futuramente, ela pretende fazer um Fellowship em Point of Care Ultrassound (POCUS) e ainda explorar melhor as diversas áreas da emergência, como o Atendimento Pré-hospitalar (APH), “e talvez até atuar no HIAE como Médica Emergencista”, finaliza.

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