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Como a Pós-graduação pode influenciar a sua carreira?

Dayana e José Maria apostam no papel significativo que a Pós-graduação proporciona à carreira e ao conhecimento aprofundado para o melhor desempenho da profissão

Se você está interessado em alavancar sua carreira, a Pós-graduação pode representar um passo importante nessa jornada. A formação oferece a profissionais das mais diversas áreas a oportunidade de aprofundamento, atualização e desenvolvimento de novas habilidades, garantindo níveis mais altos de empregabilidade.

A Enfermeira Dayana Calado revela sua guinada de carreira a partir dessa etapa. Graduada em Enfermagem em 2009, cursou sua primeira Pós-graduação em Captação, Doação e Transplantes de Órgãos e Tecidos, entre 2011 e 2012, pelo Ensino Einstein. “Ao finalizar essa especialização, participei de um processo seletivo e fui contratada para o Programa de Transplante do Einstein”, conta ela.

Hoje, além de atuar como Enfermeira no Programa, faz parte do Projeto de Educação em Transplante do PROADI-SUS no Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE). Em 2020, Dayana cursou a Pós-graduação em Gestão da Qualidade em Saúde. Em março deste ano iniciou o Mestrado Profissional em Ensino em Saúde. Tudo pelo Einstein.

Neste momento, está dedicada à linha de pesquisa sobre a educação médica para o delicado diagnóstico de morte encefálica, além do preparo para lidar com os familiares que receberão tal notícia. Suas especializações e dedicação aos estudos a colocaram em uma carreira promissora e repleta de satisfação.

Interesse em aprender ao longo da vida

José Maria do Nascimento Neto tem trajetória semelhante à de Dayana. Ele formou-se Enfermeiro em 2009 e já começou a trabalhar em hospitais públicos da região do Vale do Paraíba, onde morava.

Seu primeiro contato com serviços envolvendo transplante foi no atendimento do caso de um jovem de 19 anos, vítima de acidente automobilístico, com morte encefálica.

Interessado na melhor forma de comunicar a família e realizar um diagnóstico de qualidade, ele foi buscar uma maneira de tornar-se conhecedor do assunto. “Assim, cursei em 2012 a Pós-graduação em Captação, Doação e Transplantes de Órgãos e Tecidos do Ensino Einstein”.

Ainda em 2012, ele passou por um processo seletivo no local e começou a trabalhar com Dayana, no Processo de Doação de Órgãos. “Acreditamos que sem essa especialização não teríamos conhecimento para realizar esse trabalho com desafios tão peculiares”, dizem os Enfermeiros. Desta forma, há mais de 11 anos os profissionais dedicam a carreira a contribuir com esse processo.

O Enfermeiro concluiu, no ano passado, uma Pós-graduação em Excelência Operacional na Área da Saúde – Lean Six Sigma. “Este ano também ingressei no Mestrado Profissional em Ensino em Saúde”, revela ele.

“Todas as formações que fizemos na Instituição foram super ricas, com ótimos especialistas”, conta Dayana. “Os conhecimentos que adquirimos têm sido aplicados com primor”, completa José Maria, também Enfermeiro do Programa e do Projeto de Educação em Transplante do PROADI-SUS no Hospital Israelita Albert Einstein (HIAE).

Na área da saúde, capacitação é constante e progressiva

Nos projetos em que atuam, os Enfermeiros ensinam profissionais da saúde a desenvolver a comunicação necessária junto aos doadores e seus familiares, além de entender todos os mecanismos e processos para a realização de um diagnóstico exato sobre a morte encefálica.

De acordo com eles, ainda há certas falhas no sistema de forma geral e essa aprendizagem é fundamental. “Cerca de 57% das mortes encefálicas no Brasil não são diagnosticadas, conforme alguns estudos”, afirma José Maria.

Doação e transplante de órgãos e tecidos geralmente estão ligados aos estabelecimentos de saúde da rede pública, já que recebem o maior número de casos de traumas e acidentes para a oferta dos primeiros atendimentos.

Por isso, é fundamental o treinamento e a especialização de diversos profissionais, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS). “É uma cadeia gigantesca, são muitos processos e procedimentos minuciosos que precisam funcionar muito bem”, contam eles.

Aprendizagem permanente contribui para mais oportunidades

“Antes da minha primeira Pós-graduação, eu não conhecia esse universo. A tecnologia de ponta, a estrutura para o aprendizado e as metodologias de ensino, juntamente com os bons professores, permitiram que eu adquirisse uma grande confiança no meu desempenho, além da teoria e da prática que são muito necessárias”, diz Dayana.

Segundo ela, os estágios em hospitais públicos foram essenciais para aprender todas as atividades que teria de executar no dia a dia, atuando diretamente com:

  • Comissões de transplante
  • Grupos de organização de doação de órgãos
  • Equipes de preparação para o recebimento do transplante
  • Profissionais que atuam em Unidades de Tratamento Intensivo, após a realização do transplante
  • Pacientes transplantados

“Com todas essas expertises, partimos para a área e começamos a colocar em prática tudo o que estudamos”, afirmam eles.

A Pós-graduação sendo fundamental para a realização profissional

Hoje, após as especializações acadêmicas que realizaram, os Enfermeiros podem contar com uma carreira sólida na área, experiências gratificantes de ajudar mais pessoas e presenciar a felicidade de pacientes que passaram por transplantes, em conjunto com seus familiares. “É muito motivador. Cada história e cada família nos transformam em profissionais e pessoas melhores”, revelam.

Agora, eles se dedicam a capacitar profissionais dessas áreas em todo o Brasil. Essa expertise, inclusive, trouxe a eles a oportunidade de coordenar a Pós-graduação em Captação, Doação e Transplantes de Órgãos e Tecidos do Einstein, que retorna neste ano, após algum período em aprimoramento.

“Estamos muito felizes com mais essa oportunidade. Temos certeza de que será um curso de grande qualidade e preparo real para que o profissional atue no mercado com excelência”, concluem.

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