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Engenheiro Biomédico: um profissional-chave no presente e no futuro da saúde

No Dia do Engenheiro Biomédico, saiba como o Ensino Einstein prepara profissionais completos, com visão multidisciplinar e capacidade de gestão

Neste 5 de dezembro, celebra-se o Dia do Engenheiro Biomédico, data que reconhece uma profissão essencial em um cenário que evolui em ritmo acelerado.

Em um mundo marcado pela saúde altamente tecnológica, interdisciplinar e apoiada em soluções cada vez mais sofisticadas, nunca foi tão necessário contar com profissionais capazes de unir ciência, Engenharia e cuidado.

“Esse é um profissional que consegue fazer a leitura fluente de todos os avanços tecnológicos e das reais necessidades da saúde, propondo inovações que realmente façam a diferença. A Engenharia Biomédica abre portas resolutivas para a saúde. Sem ela, estagnaríamos”, ressalta o Coordenador da Graduação em Engenharia Biomédica do Einstein, Dr. Welbert Pereira.

Profissional-chave para um presente altamente tecnológico

O Engenheiro Biomédico deixou de ser um profissional restrito à manutenção de equipamentos, como foi no passado.

Passou a atuar no desenvolvimento de novas tecnologias; da biotecnologia à robótica; da Medicina de precisão à Inteligência Artificial. “O profissional do futuro não existe mais. O futuro chegou. E chegou muito rápido”, afirma o Coordenador.

Ele reforça que a área da saúde passou por grandes e profundas transformações, com diagnósticos personalizados, terapias gênicas, Engenharia de células e biomateriais.

Para acompanhar essa complexidade, o profissional precisa compreender tanto os desafios clínicos quanto os tecnológicos, criando soluções cada vez mais eficientes.

Um curso concebido com equilíbrio e visão de futuro

O Coordenador recorda que a criação da Graduação em Engenharia Biomédica do Ensino Einstein partiu de uma análise profunda de cursos nacionais e internacionais, especialmente em países líderes em tecnologia, patentes e pesquisa científica.

A partir disso, um time multidisciplinar e altamente especializado desenvolveu um projeto inovador, fundamentado no equilíbrio entre três pilares.

“Montamos um currículo e metodologias que atendem às diretrizes do Ministério da Educação, ao que os mercados brasileiro e mundial demandam e ao que o Einstein entende como fronteira do conhecimento que já deveríamos tangenciar”, destaca o Dr. Welbert.

Essa construção ocorreu ao longo de um ano e meio, com especialistas do Einstein e de outras universidades brasileiras de ponta, além das americanas e israelenses. O resultado foi aprovado com nota máxima pelo MEC e caminha para receber sua quarta turma.

Indicadores que já mostram resultados

Antes mesmo de as primeiras turmas se formarem, os resultados vêm aparecendo em diversos indicadores acompanhados pela Gerência de Controle de Qualidade do Ensino Einstein, desde retenção de conteúdo até amadurecimento profissional.

O estágio extracurricular tem sido um destaque. Alunos veteranos já atuam em setores do Einstein e em multinacionais, com contratos e benefícios.

“Os feedbacks são unânimes. Os gestores estão encantados com a capacidade técnica e socioemocional dos nossos alunos”, conta Coordenador. “Estamos formando pessoas altamente capacitadas para o mercado”, acrescenta.

Um mercado que cresce e se transforma

O mercado para Engenheiros Biomédicos é amplo e crescente, impulsionado pelas necessidades da área da saúde, decorrentes de fatores como: envelhecimento populacional, aumento da complexidade dos cuidados, surgimento de novas doenças e expansão da tecnologia.

Além disso, após a pandemia da Covid-19, empresas de diferentes setores passaram a criar braços dedicados à saúde, gerando novas oportunidades.

“É um mercado gigantesco e em expansão. E como formamos Engenheiros completos, eles também podem atuar em setores como o mercado financeiro, que procura profissionais com grande capacidade analítica”, pontua o Coordenador.

Integração com inovação e fronteiras tecnológicas

No Einstein, a inovação faz parte da vivência. Os alunos têm contato com projetos e áreas como computação quântica, Inteligência Artificial avançada, processamento de sinais e imagens médicas, robótica, terapias celulares e Engenharia molecular.

O currículo é revisado continuamente para acompanhar avanços rápidos. Duas revisões importantes já ocorreram em apenas três anos.

Empreendedorismo: uma formação necessária para o mercado

Inspirado em dezenas de entrevistas com CEOs engenheiros, que apontaram uma falta de profissionais voltados ao empreendedorismo e gestão, o curso ganhou uma trilha robusta nesses setores.

A formação inclui liderança, gestão financeira, projetos, inovação e culmina em uma disciplina prática em que os alunos oferecem consultoria a startups embrionárias.

A proximidade com a Diretoria de Inovação permite que ideias geradas em sala sejam analisadas para patenteabilidade e, em alguns casos, transformadas em empresas.

Há exemplos concretos de que o curso está no caminho certo: projetos avaliados para patente, Docentes criando startups com participação de alunos e estudantes vencendo hackathons de instituições como o MIT e Harvard.

Vivência prática desde o princípio

No primeiro semestre da Graduação, o foco está na adaptação à metodologia ativa, com imersões e visitas de observação.

A partir do segundo semestre, os alunos podem participar de editais que se abrem para oportunidades como Iniciação Científica, Estágios, Grupos de estudo avançados (GPDI) e Monitorias remuneradas.

Lifelong learning: um pilar essencial

Hoje, o mercado já demanda Mestres e Doutores para determinadas posições. E os alunos do Einstein sentem isso cedo.

“Eles manifestam naturalmente o desejo de seguir para Mestrado, Doutorado, internacionalização. Os professores, todos PhDs, transmitem essa paixão pela ciência necessária para gerar inovações”, reforça o Dr. Welbert.

Uma grande vantagem para esses alunos é estar dentro de uma organização como o Einstein, que proporciona oportunidades de estágio em áreas altamente tecnológicas e chances reais de internacionalização.

Como a área muda rapidamente, a formação contínua passa a ser requisito. “Os nossos alunos já chegam com essa mentalidade. A atualização constante é fundamental”, finaliza o Coordenador.

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