Fundo de Estímulo ao Conhecimento: contribuindo com a sociedade por meio da educação acessível em saúde
A concessão de Bolsas de Estudo é um caminho para o fomento da educação justa e humana em saúde
De origem grega, a palavra Filantropia significa “amor pelo gênero humano”. Relacionado à educação, esse sentimento pode se transformar em formas de contribuição efetivas, como doação de livros e outros materiais ou de tempo e disponibilidade para ensinar. Já o incentivo financeiro, por exemplo, permite não somente o acesso a uma formação de qualidade com o subsídio de parte ou da totalidade do curso, como também o apoio emocional durante toda a trajetória dos alunos.
O Fundo de Estímulo ao Conhecimento segue essa premissa. Por meio da concessão de Bolsas de Estudo para o ingresso de alunos no Ensino Médio Integrado ao Técnico e nas Graduações do Ensino Einstein, permite que estudantes em vulnerabilidade socioeconômica possam concretizar o sonho de ter uma formação técnica ou acadêmica e entrar mais preparados e confiantes no mercado de trabalho.
Além do processo do vestibular da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein (FICSAE), que envolve competências socioemocionais para atuar na área da saúde, para ser apoiado pelo Fundo, o aluno passa por uma análise socioeconômica, que pode conceder uma Bolsa de até 100% em um dos cursos da instituição.
Em 2023, o número de bolsistas que fazem parte do Programa cresceu 20% com a extensão do benefício para três novas Graduações: Administração, Engenharia Biomédica e Odontologia. A ampliação do alcance busca apoiar o propósito do Fundo de fomentar a educação e transformar vidas.
Acompanhe abaixo histórias de alunos beneficiados pelo Fundo de Estímulo ao Conhecimento nos seis cursos de Graduação do Einstein:
ADMINISTRAÇÃO
Formado em Logística, Wanderson Adelino Dias Fernandes, 28 anos, foi contemplado pelo Fundo de Estímulo ao Conhecimento com uma Bolsa de Estudo ra fazer a Graduação de Administração da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein (FICSAE). “Eu tenho uma felicidade e um orgulho muito grandes de trabalhar e estudar na Instituição. São duas vitórias que funcionam como a base da minha vida”, comemora.
A análise socioeconômica e a boa colocação já na primeira chamada no vestibular garantiram o benefício para o colaborador que atua na área administrativa do Centro de Ensino e Pesquisa Albert Einstein, desde julho do ano passado. “Eu não teria condições de fazer esse curso e nem de continuar crescendo profissionalmente como estou. Eu amo a área da saúde, pois torna melhor a vida de várias pessoas e a formação do Ensino Einstein é totalmente revolucionária. É uma grande oportunidade fazer parte de tudo isso”, vislumbra.
ENFERMAGEM
Nathalia de Carvalho Damascena, 21 anos, já tem motivo para comemorar a sua escolha pela Graduação em Enfermagem: ela está no último ano do curso e já atua na área de reabilitação de pacientes crônicos do Einstein. “A Bolsa de Estudo proporciona a pessoas com a mesma realidade que a minha a vivência na Instituição, numa experiência cheia de conhecimento e amadurecimento profissional. Uma das coisas que eu mais quero fazer depois de formada é transformar a vida de pacientes em estado de vulnerabilidade, com humanização e empatia no atendimento”, declara.
A estudante gosta muito do setor em que desempenha atividades de Enfermagem, porém tem interesse pelas especialidades envolvendo a Obstetrícia, Saúde da Mulher e Pediatria. “É nessas áreas que eu ainda pretendo contribuir com a sociedade”, reflete.
ENGENHARIA BIOMÉDICA
Fazer parte do primeiro grupo de alunos da Graduação de Engenharia Biomédica da FICSAE, para Emily Braun, 20 anos, significa uma oportunidade única de ingressar na área da tecnologia, dando enfoque ao setor de saúde. Ela, que morava em Sapiranga, região metropolitana de Porto Alegre (RS), deixou sua família e mudou-se para São Paulo uma semana antes do início das aulas, certa de que teria um ensino de alta qualidade e, consequentemente, um futuro promissor.
A aluna pensou inicialmente em fazer Medicina, porém descobriu que, na verdade, não poderia viver longe da área das exatas. “Esse curso soma tudo o que eu gosto e espero para o meu futuro profissional”, afirma a estudante, que conseguiu a aprovação utilizando a sua nota do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e ainda conquistou a Bolsa de Estudo oferecida pela Instituição. “Hoje, essa escolha faz muito mais sentido na minha vida do que se tivesse optado somente pelo ambiente médico”, diz.
FISIOTERAPIA
Thalita Xavier do Nascimento, de 19 anos, cursa o segundo ano da Graduação em Fisioterapia da FICSAE e sempre teve como propósito ajudar as pessoas. Quando passou a cuidar da mãe, que apresentava fortes dores nos joelhos, a estudante percebeu sua inclinação para a área da saúde. Sabendo desse interesse, uma amiga a avisou sobre o prazo das inscrições para o vestibular da Instituição.
Aos 17 anos, concluía o Ensino Médio, ao mesmo tempo em que fazia um cursinho popular. “Eu fiquei muito animada com a ideia de estudar no Einstein e ainda poder concorrer a uma Bolsa de Estudo. Não pensei duas vezes”, relembra. Seu esforço lhe rendeu a aprovação no processo seletivo da FICSAE com uma Bolsa de Estudo, que a motivou a seguir com o propósito de ser uma excelente profissional e retribuir esse benefício, ajudando pessoas em estado de vulnerabilidade, como voluntária.
Whitnem Mendes Vieira, 19 anos, ingressante na Graduação de Fisioterapia da FICSAE, tem uma história semelhante de esforço e determinação para alcançar um objetivo. Logo no começo deste ano, ela conquistou a Bolsa de Estudo por meio do Fundo de Estímulo ao Conhecimento, deixou o trabalho como atendente de callcenter e passou a se dedicar somente ao curso. “Estudar no Einstein é um sonho que realizo todos os dias, pois ainda parece inacreditável”, emociona-se.
Ela conta que os docentes se preocupam com o bem-estar e a promoção da saúde de todos os alunos, um grande exemplo de cuidado que deseja espalhar com seus futuros pacientes. “Tem muito recurso para estudarmos e instalações maravilhosas. Tudo isso já está me levando a escolher a minha atuação com crianças internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) quando eu me formar”, conta.
MEDICINA
A Graduação em Medicina da FICSAE recebeu nesse primeiro semestre o bolsista Victor Arthur Ohannesian, 18 anos. “Se não fosse a Bolsa de Estudo, eu jamais estaria nesse lugar incrível. Seria inviável para a minha família custear essa educação de tão alta qualidade que estou recebendo”, afirma.
Para ele, a missão filantrópica da Instituição garante não somente que um aluno de baixa renda possa estudar Medicina ou outra área da saúde, como também promove um espaço com diversidade e inclusão. “Esse programa de Bolsas do Einstein foi fundamental para mim e outros colegas da sala. Conseguimos enxergar que apesar das questões financeiras, podemos realizar o que inicialmente parecia impossível”, determina.
Aos 25 anos, Ingridy Romão Rodrigues está no último ano da Graduação em Medicina da FICSAE. Foram os seis anos estudando como bolsista que a ensinaram a se adaptar em diferentes ambientes, nova carga horária para realizar todas as tarefas do curso, promover a sua integração em grupo e em seus relacionamentos interpessoais. “Eu ganhei muita bagagem socioemocional e hoje vejo que consegui desenvolver todas as habilidades para ser uma Médica à altura da excelência Einstein”, diz.
Embora já esteja no internato, esses anos para a aluna ainda são surpreendentes. “Até hoje eu fico refletindo como é estudar em uma instituição como o Einstein e como será a minha atuação profissional, focando em retribuir todo esse privilégio que eu tive”. Ela conta que, para isso, já está pensando em atuar como Médica de Família ou no Sistema Único de Saúde. “Tenho certeza de que a minha formação poderá contribuir com todos à minha volta e fico muito feliz e animada em continuar aprendendo e me especializando para cuidar das pessoas como fui cuidada pelos docentes do curso”, declara.
ODONTOLOGIA
Outra história que mostra o impacto do incentivo do Fundo de Estímulo ao Conhecimento na vida de um estudante beneficiado é a de Jamyle Ribeiro Costa, de 17 anos, que ingressou na Graduação de Odontologia da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein. “O curso tem sido bem interessante e a cada dia aprendo mais. O ensino colaborativo é incrível. É uma forma muito eficiente de estimular os alunos e fornecer ferramentas para a verdadeira construção do conhecimento. Eu absorvo conteúdo, o que é bem diferente de decorar e depois esquecer tudo”, explica.
Ela já tinha experiência com as metodologias, pois foi aluna do Ensino Médio Integrado ao Técnico da Escola Técnica do Einstein, onde também tinha Bolsa de Estudo. “Agora consegui esse benefício para a Graduação”, comemora. Aos 12 anos, Jamyle começou a usar aparelho nos dentes e, com a frequente ida ao consultório odontológico, passou a se encantar com a rotina da profissão. “Depois disso, eu não pensava em seguir outra carreira. E continuar na instituição com esse apoio financeiro foi essencial para mim: em 2021, o meu pai faleceu por conta da COVID-19 e seria impossível fazer o curso pagando integralmente. Sou muito grata ao Einstein”, declara.