Carreiras

Pós em Enfermagem Obstétrica e Ginecológica transforma a carreira de aluna no RJ

Aluna da Pós-graduação em Enfermagem Obstétrica e Ginecológica, na unidade Einstein do Rio de Janeiro, revela como a especialização lhe abriu novas portas

A Enfermeira Obstetra Fernanda Barros Moraes deu um salto em sua carreira ao cursar a Pós-graduação em Enfermagem Obstétrica e Ginecológica, na unidade Rio de Janeiro do Ensino Einstein. “Quando iniciei a Enfermagem, me apaixonei e descobri que poderia realizar o sonho de ser Enfermeira Obstetra”, relembra.

A Graduação em Enfermagem foi concluída em 2005. No ano seguinte, Fernanda já iniciou uma especialização, não concluída porque a faculdade onde cursava foi extinta.

Com o pai falecido, a mãe custeava seus estudos, sem que ela ainda trabalhasse. Longe de deixar a frustração afastar seus objetivos, a Enfermeira saiu em busca das oportunidades.

Conseguiu seu primeiro emprego em uma maternidade no Rio de Janeiro. Pouco tempo depois, ingressou em um hospital como plantonista em clínica médica e cirúrgica.

Logo passou a coordenadora no setor de procedimentos e, na sequência, foi convidada para a gestão de uma recém-inaugurada maternidade. Foi assim que sentiu a necessidade de se aperfeiçoar para assumir novas responsabilidades.

“Nesse período já sabia que o Einstein tinha aberto uma filial no Rio e me interessei, pois senti a importância de estudar na organização e me aprimorar na área dos meus sonhos”, destaca.

Fernanda foi convidada, há cerca de seis anos, para atuar na gestão de uma unidade hospitalar privada em Niterói. Casada e com um filho de 3 anos, ela sai da capital todos os dias para chegar ao seu local de trabalho.

“Percebi como era importante me atualizar. Consegui cursar a Pós-graduação com planejamento e dedicação, conciliando com a vida de mãe e a carreira que escolhi”.

Diferenciais da Pós-graduação em Enfermagem Obstétrica e Ginecológica

Concluído em 2023, o curso presencial no Rio de Janeiro, onde Fernanda reside, teve estágio nos hospitais em São Paulo. “A reputação e o respeito da organização são diferenciais que senti no círculo profissional ao concluir a Pós”, pontua.

“O conteúdo de gerenciamento me ajudou muito, relacionando o que aprendi em sala de aula com a gestão, além de toda a prática assistencial, que me fez mudar o olhar para a gestante e parturiente, entendendo o que é uma real emergência obstétrica”, diz a Enfermeira.

“Eu dizia, quando criança, que queria ser ‘médica de tirar neném’, até descobrir que como enfermeira obstetra teria autonomia para conduzir partos de risco habitual, me fascinando em seguir por este caminho”. O voluntariado lhe abriu aportas e um leque para outras frentes, ampliando sua experiência ao longo do tempo.

Descoberta com propósito familiar

Ao iniciar o curso no Einstein, Fernanda fez uma descoberta surpreendente. “É como se estivesse no meu subconsciente o propósito que buscava em ser Obstetra. Minha avó paterna faleceu de hemorragia pós-parto, no nascimento do meu pai. Numa aula sobre o tema, apresentei o caso e tudo fez sentido”.

Com o desejo de mudar o cenário e se empoderar profissionalmente para prevenir cenários de risco, Fernanda mudou de vida, como ela planejava. “Hoje tudo é muito diferente da época em que minha avó teve meu pai em casa. A tecnologia e o olhar clínico avançaram”, reflete.

Ciente da importância da qualificação para conhecer e solucionar possíveis intercorrências em partos, seja em hospitais ou domicílios, ela sente que ao concluir a especialização voltou a ser uma estudante pronta para novos começos, especialmente na assistência em maternidade.

Autonomia da Enfermeira Obstetra

Com a especialização, Fernanda descreve a autonomia conferida para o acompanhamento à gestante:

  • Ocorre durante o ciclo gravídico puerperal, período compreendido entre a descoberta da gestação e o pré-natal, incluindo situações de perda gestacional, até o trabalho de parto e o nascimento do bebê;
  • Tem continuidade no pós-parto imediato, puerpério, cuidados com o recém-nascido e amamentação.

Gestão sem perder o olhar na assistência

“Para me sentir mais próxima da assistência, encontrei, em minha rede de contatos, uma vivência única. Fui incluída no projeto-piloto de treinamento profissional em um hospital público do Rio, como Enfermeira Obstetra, para atuar junto a residentes”.

O projeto voluntário teve a duração de seis meses, concluído em abril deste ano. Para Fernanda, foi a oportunidade de viver uma realidade diferente do seu dia a dia como gestora.

“Surgiram também convites para aulas e palestras, resultado da Pós-graduação do Einstein, que me abriu muitas portas. Nada acontece se não buscarmos. É assim que as coisas vão dando certo”, sorri.

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