A gestão de projetos na saúde pública leva à implementação eficaz de políticas e programas para melhorar a qualidade de vida da população.
“Com essa perspectiva, foi lançado um programa inédito em Brasília, voltado à gestão de projetos para servidores públicos, das três esferas governamentais”, diz o Analista de Cursos do Ensino Einstein, Luiz Paulo Kosuge.
A demanda partiu do Ministério da Saúde, que tem parceria com o Einstein em projetos do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde, o PROADI-SUS.
Com uma aliança entre seis hospitais de referência, o PROADI-SUS tem como propósito apoiar e aprimorar o SUS por meio de projetos de capacitação em pesquisa, avaliação, incorporação de tecnologias, gestão e assistência especializada, solicitados pelo Ministério da Saúde.
Ao adotar práticas de gestão de projetos, pontua Luiz, é possível garantir que os recursos sejam alocados de forma eficiente, com prazos cumpridos e resultados alcançados.
“Com uma equipe de projetos dentro de cada secretaria do Ministério da Saúde, a intenção é profissionalizar essa gestão, fundamentada no entendimento sobre questões críticas da saúde pública”, explica, dando ênfase a esse trabalho em parceria com o governo.
O MBA Executivo em Gestão de Projetos do Ensino Einstein
Para que haja uma padronização, com aumento de eficácia para o SUS, o recém-lançado MBA em Gestão de Projetos em Saúde, em Brasília, está direcionado a profissionais que atuam diretamente na gestão de projetos.
“O público-alvo desse programa é formado por profissionais de nível superior que atuam em projetos de saúde, no âmbito do SUS. Com o desenvolvimento de projetos aplicados, haverá uma solução para algo real, usando técnicas em gestão de projetos”, explica o Analista.
A abordagem baseia-se em como os projetos podem ser planejados, implementados e monitorados, além da ênfase nas competências e habilidades de liderança.
Dessa forma o aluno desenvolverá, com apoio de metodologias específicas, um projeto aplicado que deverá cumprir a função de trabalho de conclusão do curso.
Segundo Luiz, esse projeto deve ser desenvolvido a partir de problemas reais, no contexto das instituições de origem. Como diferencial na avaliação do aluno, durante o seu processo de ensino-aprendizagem estão os estudos de casos reais em ambiente de simulação.
Construção e apresentação dos projetos
“Além de desenvolver o projeto, os alunos o apresentarão ao final do curso para o Ministério da Saúde”, complementa a Assistente de Cursos, com foco no PROADI-SUS, Micheli Carvalho, reforçando o objetivo da capacitação em fundamentar a construção de projetos aplicados mais relevantes para a área.
Esse desenvolvimento abrange planejamento, elaboração, implementação, execução e monitoramento. “Destacamos os desafios complexos como estrutura organizacional, financiamento e processos técnico-políticos. A qualificação da gestão busca aumentar a eficiência e sustentabilidade do SUS”, salienta Micheli.
A expectativa é que no final do programa os gestores tenham total autonomia para colocar em prática e padronizar o projeto desenvolvido, mesmo em locais e secretarias diferentes.
Pilares fundamentais
O programa está ancorado em dois pilares fundamentais: a Gestão Pública em Saúde e a Gestão de Projetos em Saúde. A carga horária total do MBA Executivo em Gestão de Projetos – Brasília é de 540 horas, assim distribuídas:
– 364 horas em aulas síncronas virtuais;
– 90 horas em ensino por módulos a distância (EAD);
– 38 horas em desenvolvimento do projeto aplicado;
– 32 horas em aulas síncronas presenciais em Brasília;
– 16 horas em aulas síncronas presenciais em São Paulo (sendo 12 horas em visitas técnicas a hospitais públicos).
“É o segundo programa de MBA que criamos com objetivos estabelecidos para capacitação, em parceria com o PROADI-SUS. O primeiro foi o MBA Executivo em Liderança e Gestão Pública de Saúde, no triênio anterior”, finaliza Luiz.