Carreiras

Enfermeiros egressos do Ensino Einstein contam sobre as possibilidades de carreira

Neste Dia do Enfermeiro, conheça a história de profissionais formados pelo Ensino Einstein, que atuam em segmentos diversos, mostrando as várias possibilidades

Neste 12 de maio é comemorado o Dia do Enfermeiro, um profissional que, para grande parte das pessoas, tem sua imagem diretamente associada à assistência, ao atendimento de situações como internações, cirurgias ou emergências.

Mas essa é apenas uma das possibilidades na Enfermagem, que abre também diversas outras formas de atuação e crescimento de carreira.

Quatro profissionais formados pelo Ensino Einstein, em São Paulo, contam suas histórias e a paixão pela profissão em vertentes diversas, que vão da assistência à inovação.

Na visão de todos eles, o Ensino Einstein proporciona, desde o início da Graduação em Enfermagem, a chance de inserção em atividades como monitorias e estágios.

O contato com corpo Docente altamente especializado é outro destaque, além de materiais sempre atualizados e o grande incentivo pelo desenvolvimento das pessoas.

Um mergulho na Pesquisa Clínica

Foi num workshop de profissões realizado pelo Einstein, que Pedro Paulo Levi, então no Ensino Médio, decidiu pela carreira de Enfermagem.

Pedro entrou na Graduação do Einstein em 2016 e, logo no primeiro ano, foi monitor no setor de qualidade e segurança do paciente. Em pouco tempo, tornou-se estagiário.

Em 2020, foi efetivado como Enfermeiro e atuou pelo próprio Einstein no Hospital de campanha do Pacaembu (SP), durante o enfrentamento da pandemia da Covid-19.

No mesmo ano, Pedro foi diagnosticado com câncer e passou por tratamento. “Como eu estava efetivado no Einstein, pude realizar meu tratamento no próprio Hospital e, durante essa vivência, vi a grande importância e impacto que uma competente equipe de Enfermagem proporciona para o paciente que busca sua cura”, observa.

Antes de seu diagnóstico, Pedro também já havia presenciado o cuidado de Enfermeiros com seu pai, que acabou falecendo devido a um câncer. “São profissionais fundamentais na jornada oncológica, porque os pacientes demandam cuidados voltados a diversos segmentos, como psicológicos, espirituais, emocionais, de nutrição, fisioterapia e são muitos altos e baixos”, completa.

Depois de terminar o tratamento e entrar em remissão da doença, Pedro voltou a trabalhar como Enfermeiro no Einstein, atuando na assistência por setores de clínica médica, Unidade de Terapia Intensiva e Semi-intensiva. Em 2021, foi contratado por outra grande rede hospitalar, para trabalhar em Pesquisa Clínica junto a pacientes oncológicos.

Um exemplo de atuação em pesquisa foi a de um estudo para coletar fluidos gástricos dos pacientes com um equipamento semelhante a um bafômetro, para detecção de tumores.

“Esse trabalho vai desde a captação do paciente para participar do projeto de pesquisa, até o cuidado com a parte documental, a ética, proteção dos dados do paciente e elaboração de relatórios de resultados, assim como a coleta de amostras biológicas”, destaca ele.

Aos 28 anos, Pedro segue na Pesquisa Clínica e também como Enfermeiro de navegação em Oncologia, sendo hoje responsável por atuar nos cuidados e coordenação em todas as etapas da jornada oncológica, desde o diagnóstico até o pós-tratamento e cuidados paliativos.

Ele cursou a Pós-graduação no Einstein dentro dessa especialidade. “Minha satisfação é muito grande em poder fazer o melhor pelos pacientes e contribuir para avanços significativos em seu tratamento e qualidade de vida. Sinto que é uma missão”, define o Enfermeiro.

Inovação: de startup a rede de drogarias

Arlei Alves da Silva, de 43 anos, é Graduado em Enfermagem e Pós-graduado em Pediatria pelo Einstein, com um MBA Executivo em outra instituição. Iniciou como Técnico de Enfermagem no Einstein em 2004 e, posteriormente, conquistou todos os degraus na carreira, até o nível sênior, no âmbito assistencial.

No início, jamais poderia imaginar outras formas de atuação. Mas novos rumos surgiram em 2014, quando participou de processo interno na instituição e foi promovido a especialista de Projetos, na área de Melhoria Contínua de Processos. No ano seguinte, assumiu a coordenação da área de Garantia da Receita.

Durante seu MBA, em 2019, Arlei desenvolveu com um colega de curso a ideia de uma startup voltada ao fracionamento de medicamentos orais em box personalizada, organizados por dia e horário. “O Einstein acreditou na nossa ideia, investiu na empresa e ficamos incubados na Eretz.bio – a incubadora do Einstein”, relata.

Pouco tempo depois, a startup foi adquirida pela maior companhia varejista de medicamentos do Brasil e Arlei atua como diretor dessa empresa, ao lado de outro fundador, gerenciando 150 pessoas.

“Contribuímos para o tratamento de milhares de pessoas, promovendo segurança na administração de medicamentos em domicílios e instituições de longa permanência para idosos. Reduzimos riscos de interações medicamentosas, esquecimentos ou duplicidade na tomada, garantindo até 100% de adesão ao tratamento”, descreve.

Até mesmo na vida pessoal, o Einstein foi impactante para Arlei. “Conheci minha esposa durante a Graduação no Einstein, estamos juntos há 15 anos e temos uma filha de 12 anos”, orgulha-se.

Gerenciando indicadores, protocolos e inovações

Entre as principais atividades exercidas no Einstein pela Enfermeira Anna Verena de Carvalho Leite, de 37 anos, estão: gerenciar protocolos, indicadores e boas práticas nas mais diversas áreas da Neurologia, como AVC, Esclerose Múltipla, Demências, Cefaleia, Parkinson e Distúrbios do Movimento.

Ela atua como Gerenciadora de Práticas Assistenciais do Programa de Neurologia e, com um dia a dia muito dinâmico, acompanha os pacientes que chegam com suspeita de AVC, gerencia dados e indicadores internacionais e auxilia na elaboração de novos protocolos.

Fazem parte de suas atividades, ainda, a busca por melhorias nas áreas que não estejam com bom desempenho, o acompanhamento da trajetória e fluxo dos pacientes neurológicos e a participação nas implementações de novos tratamentos e tecnologias no setor.

Além disso, a Enfermeira elabora treinamentos contínuos em Neurologia para toda a instituição. “Sou completamente apaixonada pelo que faço”, descreve.

Ela conta que encarava o mundo da Enfermagem unicamente como assistencial. “E me surpreendi muito quando fui descobrindo outras posições do Enfermeiro dentro de um hospital. Há 6 anos, eu me sinto fascinada pelo meu papel”, define.

O Einstein, segundo ela, sempre deu a base de conhecimento e a segurança e empoderamento que o Enfermeiro precisa ter. “Esse profissional é muito valorizado pela organização”. Anna é Enfermeira Graduada e Pós-graduada pelo Einstein, tendo se especializado em Neurologia e em Docência.

Logo após a Graduação, ingressou como Enfermeira júnior no Instituto do Cérebro da instituição e foi promovida a pleno para atuar no Residencial de Idosos e no Ambulatório de Pacientes Crônicos. Também lecionou nos cursos de Técnico em Enfermagem, Graduação em Enfermagem e em Medicina, até chegar ao cargo atual.

O desejo dela é fazer carreira no setor em que está hoje. Seu próximo passo será fazer um MBA, visando aprimorar competências de gestão.

A assistência ao paciente em sua essência

Camila Viale Nogueira, de 36 anos, escolheu a profissão por gostar muito de interagir com as pessoas e se interessou pelo Einstein depois que um professor de História em seu colégio comentou sobre a excelência da instituição.

Desde o primeiro ano, por meio da monitoria, teve grande contato com as equipes de Enfermagem. “O Einstein é diferenciado. Você sai pronto para atuar na instituição e com visão de onde quer chegar, inspirada pelas pessoas que vestem a camisa e estão sempre trazendo inovações, atualização de protocolos, para entregar o melhor”.

Hoje, é Enfermeira sênior e líder setorial, atuando em Onco-hematologia e transplante de medula óssea. Ela gerencia todos os enfermeiros assistenciais da área.

Entre suas funções, estão a gestão de processos e de pessoas, além do acompanhamento de toda a jornada do paciente de transplante. Na jornada, estão incluídos treinamentos que ministra a Enfermeiros de outros setores do Hospital, que irão atender esse paciente.

Camila é formada em Enfermagem e Pós-graduada pelo Einstein em Oncologia, Medicina Integrativa e Gestão em Saúde. Atualmente, faz Mestrado em Enfermagem.

Em sua carreira, foi monitora da gerência comercial e monitora no transplante de medula óssea, na parte administrativa. Depois, Enfermeira nos níveis júnior e pleno na assistência direta ao paciente da Onco-hematologia e transplante de medula.

Também teve experiência no suporte ao paciente oncológico em cuidados paliativos, ajudou na reestruturação do risco paliativo oncológico e no programa Survivorship (sobrevivência do paciente oncológico), além de uma passagem pelo Hospital Vila Santa Catarina, na Oncologia, antes de retornar ao Einstein para ocupar a função atual.

“O sucesso do tratamento do paciente é o que faz valer a pena e o que dá energia para continuarmos. Para estar nessa área, é preciso gostar de pessoas e saber lidar com muitas fragilidades, pois o paciente oncológico lida com muitos desafios. Tudo isso me faz ver a vida com nova perspectiva”, define. Assim que terminar seu Mestrado, Camila vai partir para um Doutorado.

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