Aluno da Graduação em Odontologia do Einstein realiza experiência internacional de pesquisa
Diego Barbosa, aluno da Graduação em Odontologia do Ensino Einstein, realiza intercâmbio, refletindo o compromisso da organização com a internacionalização

O estudante da Graduação em Odontologia do Einstein Diego Barbosa realizou uma experiência internacional de pesquisa. Em julho deste ano, ele passou um mês no renomado ADA Forsyth Institute, em Boston (EUA), referência mundial em Microbiologia aplicada à Odontologia.
A conquista reforça o compromisso do Einstein com a internacionalização, estimulando vivências acadêmicas globais que ampliam horizontes, conectam ensino e pesquisa e preparam os alunos para uma atuação transformadora no setor da saúde.
A trajetória de Diego começou em uma aula de Microbiologia, quando recebeu como leitura suplementar um artigo científico. O interesse despertado o levou a procurar a Docente Nídia Cristina Castro dos Santos para compartilhar seu entusiasmo com o aprendizado.
“Ali percebi que havia algo especial naquele interesse genuíno”, lembra a Docente e Pesquisadora no Einstein, que, então, fez o convite a Diego para participar da Iniciação Científica. Com o tempo, Diego também manifestou o desejo de vivenciar uma experiência de pesquisa no exterior.
Foi então que Nídia, que mantém colaborações internacionais desde seu Doutorado sanduíche no ADA Forsyth Institute, em Boston, onde hoje atua também como Professora Adjunta, em conjunto com a coordenação do curso de Graduação do Ensino Einstein, organizou para que Diego passasse um mês como aluno visitante no laboratório de um dos Pesquisadores que ele admirava: justamente um dos autores do artigo científico.
Internacionalização como prioridade institucional
Na visão da Docente, acompanhar o crescimento de Diego é a confirmação do impacto que a internacionalização pode ter na formação dos alunos.
“Foi um divisor de águas na minha carreira estar em um instituto de pesquisa internacional, e eu procuro proporcionar isso aos meus alunos. Essas experiências ampliam horizontes, inspiram e mostram que a Odontologia oferece milhares de possibilidades”, afirma Nídia.
“Nesse tipo de instituto de pesquisa, com pessoas do mundo todo, existe um acesso bem horizontal aos grandes Pesquisadores. Essa troca permite vivências práticas”, destaca a Docente.
No Ensino Einstein, a internacionalização é uma das metas estratégicas para a Graduação, incentivando experiências acadêmicas que conectem ensino e pesquisa a contextos globais.
“Procuramos parcerias internacionais para que os nossos alunos possam ir para o exterior para ter esse tipo de atividade de intercâmbio e também auxiliamos professores que queiram realizar parceria com outras instituições’, explica Nídia.
Ensino e Pesquisa, lado a lado
Nídia comenta que o aprendizado de Diego no exterior já gera contribuições para o projeto de Iniciação Científica do Einstein. “Quando ensino e pesquisa caminham juntos, conseguimos oferecer ao aluno oportunidades reais de crescimento e impacto”, reforça a Docente.
“Nesse projeto, ele já vai implementar técnicas laboratoriais que aprendeu nos Estados Unidos. Conseguimos replicar e multiplicar o conhecimento dentro do Einstein”, destaca Nídia.
A Docente acrescenta que é fundamental aproximar ensino e pesquisa. “Conseguimos aumentar muito a qualidade do ensino quando estamos envolvidos com pesquisa e conseguimos fazer com que isso se reflita na formação de nossos alunos”.
Vivências em laboratório de ponta
“Foi o melhor mês da minha vida”, resume Diego, que acompanhou de perto as rotinas laboratoriais sob a mentoria de um Pesquisador pós-doutorando do instituto.
No ADA Forsyth, Diego teve contato com pesquisas de ponta, como os estudos sobre um novo filo de bactérias que parasitam outras bactérias e seu impacto nas células epiteliais gengivais.
Ele participou desde a preparação de protocolos até a análise microscópica, além de discussões científicas que ampliaram sua visão.
“Era um sonho sendo realizado. Eu estava em um dos melhores laboratórios do mundo, aprendendo técnicas, colocando a mão na massa e convivendo com pesquisadores que eu só conhecia pelos artigos que lia”.
Um ponto de virada na carreira
A experiência não se limitou ao laboratório. O estudante visitou Harvard, onde conheceu a clínica odontológica e se surpreendeu com a forte presença de Pesquisadores brasileiros, e também participou de um simpósio na Boston University.
“Foi um ponto de virada. Estar em outro país, aprendendo ciência em altíssimo nível, me mostrou que a Odontologia vai muito além do consultório”, conta.
Os diferenciais do Einstein sob o olhar do estudante
Diego reconhece que a oportunidade de estudar fora nasceu do ambiente que encontrou na Graduação do Einstein. E o estudante valoriza vários outros aspectos.
Além da infraestrutura e da qualidade acadêmica, ele destaca a abertura para o diálogo e a valorização da experiência individual como diferenciais que tornam a formação única.
“No Einstein, os alunos não são apenas números. Existe proximidade com os professores, feedback constante e um ambiente humano, que abre oportunidades como essa”, completa.