Certeza na escolha da profissão leva jovem a conquistar bolsa para Medicina
Moradora de uma pequena cidade no interior paulista realiza o sonho de estudar Medicina no Einstein.
Desde pequena, com apenas 3 anos de idade, Elisa Rampazo Prado já demonstrava qual carreira gostaria de seguir: Medicina. De preferência, pediatria, pois adorava “medicar” suas bonecas. Moradora de Torrinha, cidade paulista com um pouco mais de 10 mil habitantes, localizada a cerca de 260 quilômetros da capital, Elisa não teve dúvida ao optar pela profissão na hora de prestar vestibular.
Embora tivesse certeza de que a Medicina era a escolha certa, a questão financeira pesava. Foi então que Elisa soube, por meio de um amigo, da possibilidade de conseguir uma bolsa no curso de graduação em Medicina da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein “Quando fui buscar informações sobre o curso e como concorrer à bolsa, me senti como em um sonho! Era tudo o que eu queria: estudar em uma instituição de alto nível, reconhecida pela qualidade de sua infraestrutura e de seus profissionais”, diz ela.
No segundo semestre de 2017, Elisa prestou o vestibular, passou, mas não conseguiu a tão desejada bolsa. Foi então que sua família decidiu que ela deveria se matricular e iniciar o curso mesmo assim, tendo disponível apenas a quantia para pagar um semestre, fora as despesas que viriam com a mudança para outra cidade. “No início, achei aquilo uma loucura, mas eles disseram que tinham certeza que eu conseguiria a bolsa ao final do semestre. Eles apostaram em mim”, relembra.
Depois dessa decisão, teve início outra etapa, um dos principais desafios de Elisa nessa jornada: a mudança para São Paulo. “Quando decidimos que me matricularia, tive apenas quatro dias entre fazer a matrícula e começar o curso. Sair de uma cidade pequena como Torrinha para vir para São Paulo sem conhecer ninguém já foi um desafio e tanto”, conta. No início, o único suporte que ela tinha na cidade era um parente, que deu apoio até que ela conseguisse encontrar um apartamento para dividir com outra estudante.
A conquista da bolsa
Passados seis meses, ao final de 2017, ela participou novamente do processo seletivo para concorrer à bolsa de estudo. E, no início de janeiro de 2018, veio a tão esperada notícia: Elisa havia conseguido uma bolsa integral, válida pelos seis anos de curso. “Apesar de os critérios para escolha estarem baseados em fatores socioeconômicos, me preocupei em manter minhas notas no nível mais alto possível para que isso, em momento algum, pudesse representar um impedimento.”
Conseguir a bolsa, diz ela, foi fundamental para poder dar continuidade ao curso. “Seria impossível permanecer na faculdade se eu não tivesse conseguido.” O plano B seria voltar aos bancos do cursinho pré-vestibular para tentar uma universidade pública. Mas isso não era o que Elisa queria. “O Einstein conta com toda a infraestrutura necessária para a boa formação dos profissionais, além de ser reconhecido como uma instituição que oferece o que há de mais moderno e atualizado em Medicina.”
Ainda em dúvida se pretende seguir carreira na área de ginecologia e obstetrícia ou neurologia, Elisa, agora já adaptada à vida na capital, sonha alto. “Quero ser reconhecida como uma das melhores profissionais na minha área de atuação e pretendo fazer uma especialização fora do país”, diz. Mas não é só isso. Ela também quer retribuir toda a ajuda que recebeu dos pais, tios e avós. “Passei por períodos difíceis, de muitas incertezas, mas minha família sempre esteve ao meu lado, me apoiando. Eles nunca pensaram na possibilidade de eu não conseguir a bolsa.”