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Como Inteligência Artificial, Big Data e Analytics contribuem com a saúde

Ao analisar grandes conjuntos de dados, Inteligência Artificial, Big Data e Analytics colaboram para a identificação de padrões e fatores de risco para certas doenças

Inteligência Artificial (IA), Big Data e Analytics são tecnologias presentes no dia a dia de profissionais de diferentes setores produtivos, em nível mundial. No sistema de saúde, a combinação dessas ferramentas potencializa os negócios por meio da análise de dados com rapidez e precisão.

Seu grande potencial de criar soluções e melhorias motivou o desenvolvimento de modelos bem-sucedidos aplicados à saúde. Entre eles, destacam-se:

  • Triagem e diagnóstico: algoritmos de IA têm forte potencial para realizar análises de diferentes acervos de dados, como tratamento de pacientes, prontuário eletrônico, exames laboratoriais e de imagem, além de dados genéticos.
  • Personalização do tratamento: as informações, se bem estruturadas, auxiliam na criação, desenvolvimento e manutenção dos planos de tratamentos individualizados.
  • Descoberta de medicamentos: com o Big Data e a IA, é possível analisar grandes bancos de dados englobando diferentes compostos químicos e conteúdos genéticos, a fim de apoiar cientistas na criação de novos remédios para vários tipos de doenças.
  • Gestão da saúde: informações agregadas podem respaldar procedimentos e condutas para prevenir doenças em uma determinada população, colaborando com o direcionamento de recursos de forma mais eficiente.

Esses e outros assuntos englobando a tecnologia sempre estiveram presentes do DNA do Einstein, que em 2016 criou a área de Big Data e Analytics. O setor funciona como um pilar estratégico focado no uso de dados para alavancar a tomada de decisão relacionada a diferentes melhorias.

Desde então, a instituição empenhou-se na propagação da cultura de dados, explicando aos colaboradores sobre a importância de se capacitar e avançar em qualidade com o uso de ferramentas tecnológicas.

“A liderança é essencial nesse processo de transformação, principalmente para engajar times”, explica a Diretora de Dados e Agilidade do Hospital Israelita Albert Einstein e Coordenadora do Programa Transforming Healthcare Through Big Data, Analytics and AI Módulo Internacional em Stanford do Ensino Einstein, Andrea Suman.

Com essa trajetória, o Ensino Einstein criou cursos de especialização em nível nacional. “E neste ano estabelecemos uma parceria com o Stanford Center for Health Education, para promover uma imersão de cinco dias na Stanford University, nos EUA”, revela.

Como Inteligência Artificial Big Data E Analytics Contribuem Com A Saúde

Assim, lideranças do setor poderão aprofundar seus conhecimentos nas áreas de Inteligência Artificial, Big Data e Analytics aplicados à saúde.

Essa imersão foi estruturada para que, de forma prática e dinâmica, os participantes conheçam cases conectados às tendências globais e à realidade brasileira em um dos maiores polos mundiais de inovação e tecnologia.

“Além das aulas, os participantes terão acesso a palestras, seminários, discussões e visitas a grandes empresas de tecnologia coordenadas por líderes do Einstein e acompanhadas por docentes do Ensino Einstein e da Stanford University”, completa Andrea.

Segundo ela, as pessoas são os diferenciais dessa transformação, à medida que compreendem como podem utilizar as ferramentas para potencializar positivamente os benefícios necessários para suas empresas e setores.

“Às vezes imaginamos que a discussão está pautada em dados e tecnologias, mas a maior dificuldade é o uso. Cerca de 70% do esforço para concretizar um projeto é destinado a entender os problemas, o processo, quais as mudanças pertinentes e como engajar os colaboradores”, conta.

A boa formação de líderes nessas áreas está intrinsecamente ligada ao alcance dos objetivos propostos pela empresa em saúde e certamente ao melhor uso dessas tecnologias em prol de um sistema de saúde mais eficiente”, conclui a Coordenadora.

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