Educação e inclusão: a história de futuros Médicos
Gabriela e Marco Aurélio são bolsistas em 100% das mensalidades da Graduação em Medicina do Einstein. Conheça suas histórias
Depois de três exames de vestibular do Einstein, finalmente conquistou a aprovação tão desejada, com bolsa 100% gratuita na Graduação em Medicina na Instituição. Esse é o início de carreira de Gabriela Esteves de Jesus, 23 anos.
Mas a relação com a área da saúde começou quando ela era uma garotinha e costumava olhar para o prédio do Hospital Israelita Albert Einstein da praça perto de sua casa, onde brincava praticamente todos os dias. “Eu olhava para o Hospital porque sempre me chamou a atenção, mas nunca pensei que um dia eu frequentaria seus corredores, embora algo dentro de mim tivesse esse desejo”, relembra.
Seu pai é o zelador de um prédio próximo ao Einstein e, desde criança, Gabriela nutre uma admiração especial pelo local. Hoje ela está no quinto ano da Graduação em Medicina do Einstein, sendo motivo de inspiração para toda a família. “Estou no internato e a sensação é de ter outros desafios de forma mais prazerosa. Eu me sinto motivada a adquirir mais conhecimento, pesquisar diversos assuntos, estar mais perto dos pacientes e concretizar a vontade de ser uma boa Médica, que antes parecia muito longe da minha realidade”.
Quando começou a Graduação no Einstein com bolsa de estudo de 100%, sua mãe trabalhava como Auxiliar de Serviços Gerais e Diarista para completar a renda da família, de modo a permitir que suas duas filhas se dedicassem somente aos estudos. “Meus pais sempre valorizaram a educação e desde a nossa infância se esforçavam para que nunca parássemos de estudar”.
O processo seletivo da Medicina Einstein foi o único privado em que ela se inscreveu. Muito emocionada, Gabriela conta que chegou a pensar que não teria capacidade para ser aprovada em um curso tão concorrido, valor diferenciado e com poucas oportunidades para pessoas pertencentes à sua classe social. No entanto, diante das possibilidades de bolsa de estudo integral, ingresso no Programa de Mentoria e outros incentivos do Einstein, descobriu que poderia transformar a sua vida.
Agora, já pensa nas especialidades em que gostaria de atuar. “Eu me encanto pelas áreas de Cuidados Paliativos, Gerontologia, Dor e Anestesiologia. Estou analisando as minhas aptidões, unindo-as ao melhor plano de carreira e de vida”.
Hoje ela concilia o internato com a Iniciação Científica e não esquece de todas as ajudas recebidas. Por isso pensa em atuar como Médica em “algo” que possa beneficiar pacientes menos favorecidos financeiramente.
Marco Aurélio Oliveira
Para o aluno do último semestre da Graduação em Medicina Marco Aurélio Oliveira, 27 anos, a decisão pelo curso chegou um pouco mais tarde. Por achar que seria impossível já que sua família não tinha condições de arcar com seus estudos nessa área, optou por prestar Engenharia na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (Poli/USP), onde estudou até o quarto ano.
Mas quando ficou sabendo sobre a possibilidade de conquistar uma bolsa de estudo de 100% na Graduação em Medicina do Einstein, resolveu prestar vestibular. “Ter afinidade com exatas é uma coisa e ser Engenheiro é outra. Eu sempre quis ser Médico”.
Ficou radiante quando foi aprovado e não pensou duas vezes. “Além dos conhecimentos técnicos que devem ser comprovados na primeira etapa do processo seletivo do Einstein, a Instituição leva em consideração outros fatores na segunda fase inerentes à profissão”. Entre eles estão:
- Determinadas habilidades socioemocionais
- Equilíbrio emocional
- Propósito em colaborar com o sistema de saúde brasileiro
- Condições socioeconômicas para os que solicitam bolsa de estudo
E quando se trata de contribuir com outras pessoas, Marco Aurélio fica muito à vontade. Logo no início da Graduação em Medicina, atuou como professor no cursinho gratuito Quantum, voltado a estudantes carentes e mantido pelo Einstein. Durante um ano ministrou aulas de química e por um semestre de matemática. “Eu fui um deles e precisava ajudá-los”.
Marco Aurélio enfatiza que ao longo dos anos aprendeu que as pessoas não podem viver suas vidas com base em limitações. Ao contrário disso, principalmente os jovens devem explorar o máximo que puderem suas possibilidades, perdendo o medo de arriscar e sempre com o olhar esperançoso. “Hoje vejo que a minha escolha foi a melhor. Serei um Médico Clínico pautado em promover toda a ajuda que eu tive e tenho em forma de retorno para a sociedade”.
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