Ex-aluna do Ensino Médio Integrado ao Técnico do Einstein é aprovada em Universidade de Portugal
De Jacareí para Portugal: Sophia Viviani vence a timidez e em outro país realiza o desejo de estudar Biotecnologia
Nascida em Jacareí em 2004, Sophia Mota Viviani mudou-se para a capital de São Paulo em 2018, acompanhada de seus pais. Vendo mais possibilidades de investir em seus estudos, resolveu participar do processo de ingresso para o Ensino Médio Integrado ao Técnico de Administração em Serviços de Saúde da Escola Técnica do Einstein.
O incentivo de sua família a levou a fazer essa importante escolha. A jovem conta que foi uma transformação, já que estava acostumada a viver em uma cidade pequena convivendo com os mesmos amigos desde a infância. “Sempre me interessei por tecnologia e como o Einstein é reconhecido por suas inovações, eu e meus pais achamos que valia a pena apostar nessa formação, que começou em 2019”.
O processo de adaptação não envolveu apenas a troca de cidade. Cursar o Ensino Médio Integrado ao Técnico da Escola Técnica do Einstein também exigiu adequação. No primeiro ano ela recebeu bastante apoio de seus professores. “Eles me orientaram sobre melhorar a gestão do planejamento de estudos e me preparar tanto para as provas quanto para a absorção de conhecimentos que valeriam por toda a minha trajetória acadêmica”.
No final do ano de 2019, ela já tinha assimilado a sua interação tanto com o ambiente da metrópole quanto da Escola Técnica do Einstein, onde fez novos amigos que se ajudaram mutuamente, pois estavam passando pela mesma situação. “Em 2020 eu já estava me sentindo mais confiante e acompanhando muito bem o alto nível do ensino”.
Novas decisões e desafios
No segundo ano do Ensino Médio Integrado ao Técnico do Einstein, ela optou pelo itinerário formativo de Administração em Saúde, já que as disciplinas de exatas sempre foram suas preferidas. Nesse período também iniciou o estágio, quando teve mais certeza de que queria seguir nessa área. “Eu aprendi bastante sobre as tecnologias utilizadas para gerir fluxos, processos e serviços realizados internamente pelo Hospital. É incrível compreender que salvamos e cuidamos de vidas nos envolvendo em processos que englobam desde o cadastro de pessoas até a atualização de dados relacionados aos tratamentos, por meio da tecnologia”.
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A formação no Einstein foi para ela repleta de desafios em busca de mais conhecimento teórico e prático. “Eu tinha de conversar com os pacientes e proporcionar um ótimo ambiente de comunicação também entre os profissionais da saúde que estivessem comigo naquele momento. No começo tinha uma certa timidez. Depois de um tempo fui me acostumando e hoje estou mais descontraída”.
De São Paulo para Portugal
Todas essas experiências e desafios formaram a base para que Sophia reconhecesse suas competências e capacidades, as quais a impulsionaram a sonhar mais alto. Hoje, aos 18 anos, ela está tendo uma experiência inesquecível e ainda mais transformadora. “Eu sinto que já evoluí bastante em vários sentidos, principalmente social e profissionalmente”.
No primeiro semestre de 2022, iniciou uma Graduação em Farmácia. “Também aproveitei e comecei a trabalhar como Auxiliar Farmacêutica, fazendo gestão de medicamentos e de materiais para o estoque, em um hospital”.
No meio deste ano a estudante deixou essa atividade, o curso e a família ao embarcar para Portugal. Agora o alojamento do Campus da Universidade de Algarve, localizada no distrito de Faro, é o seu mais recente endereço. A pontuação alcançada no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) permitiu que ela aplicasse para essa instituição de ensino, sendo aprovada no curso de Biotecnologia, a sua primeira opção, e em mais uma universidade: a de Aveiro.
A rotina de sua vida acadêmica em Portugal é bem parecida com a do Ensino Médio Integrado ao Técnico. “Aqui também eu estudo o dia inteiro. A única diferença é que não vou para casa depois das aulas ao final da tarde. Eu costumo ficar até as 20 horas no laboratório”, conta a aluna.
No momento a sua projeção para o futuro é atuar na área de inovação em saúde e colaborar com descobertas e desenvolvimento de novas tecnologias e equipamentos que possam ser importantes para o avanço desse setor. “Eu me interesso muito por pesquisa. Uma coisa que me chama a atenção é investigar e encontrar novidades em métodos e mecanismos biológicos para melhoria na qualidade de vida humana”.
Outro tipo de estudo pelo qual ela está inclinada diz respeito à criação de um determinado robô com células vivas, que pudesse atuar na cura de alguma doença por exemplo. “Eu quero estudar muito e me sentir bastante preparada para voltar ao Brasil e trabalhar no Einstein ou ainda poder seguir carreira em algum estabelecimento de excelência fora do país”.
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