A importância dos Primeiros Socorros em casos de engasgo
Equilíbrio emocional, conhecimento teórico e experiência prática são indispensáveis nos primeiros socorros
Mais comum do que se pode imaginar, o engasgo é a manifestação do organismo para expelir um alimento ou corpo estranho aspirado. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, o fenômeno é observado principalmente nas crianças do sexo masculino, na faixa etária entre um e três anos de idade.
A aspiração – ou obstrução parcial – também deve ser considerada quando há um quadro súbito de chiado no peito, entre outros sinais como:
- Tosse persistente;
- Falta de ar súbita;
- Rouquidão;
- Lábios e unhas arroxeadas.
“A ausência de ruídos ou tosse indica a obstrução total e a intervenção deve ocorrer imediatamente, pois sem conseguir respirar a vítima pode evoluir para um grave quadro em poucos minutos”, alerta o Enfermeiro Emergencista da Unidade Móvel Einstein – Morumbi, João Carlos Barbosa.
Realizar manobras de desengasgo requer bastante domínio técnico, equilíbrio mental e inteligência emocional, sobretudo se a pessoa atendida for criança ou bebê. “É fundamental ter conhecimento prático adequado para não gerar lesões em determinados órgãos das vítimas. Quanto mais exercício dos procedimentos adequados, mais confiança na hora de prestar atendimento”, diz João.
O Técnico em Enfermagem Gabriel Aguiar de Lima – ex-aluno da Escola Técnica do Einstein -, que atua na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Einstein Morumbi, considera o conhecimento sobre o engasgo, entre os profissionais da saúde, fundamental para atender tanto crianças quanto adultos.
Ele traz consigo a consciência sobre a importância de atualização e educação continuada na área da saúde. Por isso, em 2020, já com o título de Auxiliar de Enfermagem, trilhando os passos para concluir o Técnico em Enfermagem, realizou o curso presencial de BLS – Suporte Básico de Vida, oferecido pelo Centro de Simulação Realística (CSR) da Instituição, setor onde trabalhava na época.
Conforme ele, o curso de Suporte Básico de Vida aborda todos os procedimentos relacionados ao atendimento inicial do paciente fora da sala de emergência, sendo dentro ou não de um hospital, como o engasgo e as ações necessárias em vários cenários potencialmente fatais.
Simulação Realística
A simulação realística em saúde é uma abordagem educacional. Está fundamentada na criação de cenários baseados em casos reais, utilizados para a capacitação de profissionais para agirem de forma eficaz em situações clínicas complexas.
Na simulação os participantes podem interagir como simuladores com funções avançadas. Em geral, são atores profissionais em espaços que representam os diversos ambientes das unidades de saúde. Há também o uso da realidade virtual (RV) e realidade aumentada (RA). Para conhecer um pouco mais sobre o Centro de Simulação Realística do Hospital Israelita Albert Einstein, clique aqui!