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Biomedicina: conheça as diversas áreas de atuação

Data de 20 de novembro homenageia o Biomédico, profissão que em muito contribui para o sistema de saúde no Brasil

Na data de 20 de novembro celebra-se o Dia Nacional do Biomédico. Conforme o Conselho Federal de Biomedicina, esse profissional pode desempenhar suas atividades a partir do reconhecimento da habilitação em 31 frentes de trabalho. São elas:

  • Acupuntura; análise ambiental; análises bromatológicas (referentes a alimentos e experiências físico-químicas); auditoria; Banco de Sangue; bioinformática; biologia molecular; biomedicina estética; bioquímica; citologia oncótica; farmacologia;
  • Fisiologia do esporte e da prática do exercício físico; genética; gestão das tecnologias de saúde; hematologia; histotecnologia clínica; imagenologia; imunologia; microbiologia; monitoramento neurofisiológico transoperatório; parasitologia; patologia clínica;
  • Perfusão extracorpórea (operação de máquina extracorpórea em cirurgias torácicas e cardíacas); práticas integrativas e complementares em Saúde (PICS); radiologia; reprodução humana; sanitarista; saúde pública; toxicologia;
  • Docência e Pesquisa: Biofísica, Virologia, Fisiologia, Histologia Humana, Patologia, Embriologia e Psicobiologia.

Conforme a Biomédica e especialista em Imagem Molecular do Einstein, Solange Amorim Nogueira, esse grande leque de atuação permite ao interessado no campo da Biomedicina não somente especializar-se pensando na construção de sua carreira bem-sucedida, como também na realização individual, uma vez que existem muitas alternativas capazes de gerar identificação pessoal. “Escolher a área que mais gosta é fundamental para exercer as funções com mais felicidade”.

No Einstein, por exemplo, os Biomédicos atuam na equipe multiprofissional, no Banco de Sangue, na realização de exames de imagem, na gestão de qualidade, em laboratórios, no ensino e até na análise de dados, colaborando com diversas atividades. “Ele atua na pesquisa básica e clínica, envolvendo várias especialidades para buscar melhores soluções ao paciente”.

Além disso, o Biomédico é muito bem-vindo para fazer parte da equipe multiprofissional, visando a sinergia com Médicos, Enfermeiros, Farmacêuticos, Químicos, Biólogos, Cientistas de Dados etc. “São muitas oportunidades em diversos setores incluindo também indústria e o comércio, tanto exercendo funções técnicas como de liderança”, explica Solange.

Uma atividade também destinada a essa formação que recentemente a sociedade tomou conhecimento foi a contribuição valiosa para o desenvolvimento de vacinas e medicamentos. “Podemos destacar a importante participação da Biomédica Jaqueline Goes de Jesus, Coordenadora da equipe de Cientistas, que publicou o sequenciamento genético do novo coronavírus (SARS-CoV-2), fundamental para a criação de testes de diagnósticos e das vacinas que salvaram tantas vidas pelo planeta”.

Reconhecimento e visibilidade no mercado de trabalho

Apesar de ser uma profissão ainda jovem, originada no Brasil em 1966, a Biomedicina tem se destacado pela versatilidade de seus campos de atuação e pela grande colaboração para o desenvolvimento da área da saúde atrelado à tecnologia.

Hoje os Biomédicos podem atuar no desenvolvimento de softwares de saúde e de Inteligência Artificial, na análise e gerenciamento de dados de exames de laboratório, de imagem, de investigações clínicas e de diversos registros de saúde que possam identificar padrões. “Usando as mais novas tecnologias é possível auxiliar na personalização da Medicina, prevenção da saúde, diagnóstico e tratamento de doenças”.

Desafios da saúde populacional

Conforme a Biomédica, os principais desafios da Biomedicina e de todo o sistema de saúde estão na integração das equipes multidisciplinares, no uso adequado e sustentável das tecnologias, na transformação digital e no uso da genômica de forma a oferecer à população uma Medicina mais precisa e eficiente para lidar com o envelhecimento e com o aparecimento de novas patologias.

As doenças como a zica vírus, chikungunya, febre amarela, influenza H1N1 e COVID19, entre outras, além das enfermidades crônicas e as decorrentes do envelhecimento populacional, têm atenção especial de Biomédicos que estudam profundamente possibilidades de diagnósticos, tratamentos avançados e até a cura.

Um exemplo divulgado pela mídia, em março de 2020, foi o caso da Biomédica sergipana Ticiane Santa Rita. Ela criou um teste diagnóstico capaz de identificar qual das três moléstias (dengue, zika e chikungunya), na fase aguda, um indivíduo apresenta. A grande vantagem é prevenir complicações.

Dessa forma, outra característica da Biomedicina é ficar longe da monotonia. “É muito bom exercer uma profissão que pode gerar impacto social relevante. No Einstein temos total incentivo no plano de carreira de todas as áreas de atuação, além de cursos voltados ao aprimoramento de níveis que abarcam o Mestrado, lato sensu e cursos de rápida duração”, comemora Solange.

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