Eu sou Einstein

Imersão na área de Gestão em Saúde promove bons resultados para profissional da área

​"Faz toda a diferença quando se almeja ser uma líder modificadora, transformando resultados, indicadores, equipe e implantando melhorias na qualidade de atendimento e segurança do paciente", opina a enfermeira Joyce Carneiro.

Joyce Carneiro Silva é um ótimo exemplo de que não há limite para quem quer aprender, trabalhar e aperfeiçoar competências. A história dela, com certeza, não é apenas uma inspiração para jovens que estão começando a carreira na área da saúde. É também um grande estímulo para quem já é diplomado.

Formada em Enfermagem desde 2008, Joyce viu nessa profissão a chance de expressar a sua empatia inata e ampliar seus conhecimentos e frentes profissionais, sem enxergar limites.

Natural de Recife, capital de Pernambuco, a jovem de 34 anos atua como coordenadora de Enfermagem na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Cardiológica e da Unidade de internamento do Hospital Memorial São José. Nesse local, ela ainda é responsável pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT), viabilizando doações de órgãos e córneas, além de também integrar o Time de Terapia Infusional, puncionando o PICC (Cateter Central de Inserção Periférica – na tradução livre da sigla para o português). “Avaliamos o paciente e escolhemos o acesso mais indicado para cada caso”, diz ela. São 8 horas de trabalho por dia, de segunda a sexta.

O “segundo turno” ocorre no Hospital Santa Joana Recife, seguindo uma rotina de 12 horas por 60, onde atua como enfermeira assistencial, acompanha pacientes na Unidade de Clínica Médica Cirúrgica e faz parte da CIHDOTT dessa instituição.

A profissional conta que, logo que se formou, começou a trabalhar como enfermeira em outros dois hospitais de Recife na área assistencial. Ao longo do tempo foi alcançando voo na profissão, em novos cargos, experiências e locais de trabalho.

Essas mudanças e acontecimentos a fizeram caminhar para a gestão hospitalar. “Quando eu me formei, não tinha ideia do quão vasta é a área de enfermagem, podendo inclusive chegar à direção de um hospital, por exemplo”.

Hoje, além dos campos nos quais desenvolve suas habilidades, Joyce já passou por setores especializados em cardiologia, hemodinâmica e emergência. Entre suas passagens de um setor para outro, ela ganhou expertise em Acreditação Hospitalar (Joint Commission International), fazendo parte de grupos de colaboradores que conquistaram esse e outros títulos dentro de ambientes hospitalares.

Para a enfermeira, não há profissão melhor. “Eu adoro os meus locais de trabalho, a interação diária com minha equipe e pacientes, a aprendizagem e as novidades. Um dia nunca é igual ao outro”. Além do mais, segundo ela, o ambiente hospitalar sempre apresenta oportunidades de construir uma carreira de sucesso.

No entanto, nada foi fácil, como ela mesma diz, sorridente. Sempre disposta a ajudar, desde o seu primeiro emprego, ela não parou de se especializar. Entre cursos abertos e de extensão, depois de sua graduação em Enfermagem, ela também se especializou em Cardiologia e Hemodinâmica, em Unidade de Terapia Intensiva e Emergência e recentemente, em 2019, em Gestão em Saúde, por meio de uma pós-graduação EAD do Ensino Einstein.

A escolha por essa última formação foi um desejo que há tempos queria realizar. Para a profissional, a Gestão em Saúde faz toda a diferença quando se almeja ser uma líder modificadora, transformando resultados, indicadores, equipe e implantando melhorias na qualidade de atendimento e segurança do paciente. “Eu sonhava em fazer essa pós-graduação no formato EAD pelo Einstein. Sabia que lá eu teria acesso ao melhor conteúdo, o mais atualizado em gestão hospitalar”.

Até então, ela nunca tinha tido contado com o Ensino a Distância. “Mas pelo fato de o Einstein ser reconhecido em excelência e eu estar tão longe de São Paulo, resolvi conhecer”. O resultado foi dos melhores. Hoje, a coordenadora registra diversos ganhos em seu ambiente de trabalho: melhores resultados de sua equipe, melhoria dos indicadores, melhor resultado em pesquisas de satisfação do cliente e melhoria nos processos assistenciais.

O desfecho, conforme ela, superou suas expectativas. “Foi o curso em que eu mais estudei na minha vida”. Além das aulas que assistia por meio da plataforma digital, Joyce participava de fóruns de discussão, conferências e lia todas as literaturas opcionais e obrigatórias. A enfermeira também ampliou o seu network com alunos de todo o Brasil e professores do curso.

A profissional esteve cinco vezes na cidade de São Paulo, para participar dos encontros presenciais, fazer provas e apresentar o seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). “A primeira aula foi com a Claudia Laselva (Diretora de Operações da Unidade Hospitalar Morumbi e de Enfermagem do Hospital Israelita Albert Einstein), em um momento transformador na minha vida. Eu percebi que eu seria capaz e que valeria a pena o meu esforço”.

Inexperiente nessa modalidade de ensino, Joyce fez o seu plano de estudo, cronograma de entrega das atividades e seguiu cada módulo integralmente. “É importante estar focada, organizar e progredir em cada meta e planejamento sugerido”. A enfermeira afirma que estudava cerca de 30 horas por semana, ao longo do curso.

Com isso, ela pôde aprimorar sua disciplina e determinação. Outro ganho foi ter criado um grupo de WhatsApp reunindo os estudantes desde o início da pós-graduação. “Todos os alunos do curso se comunicam até hoje por essa ferramenta. Nós tiramos dúvidas sobre processos de melhoria e atualizações da área. Sem dúvida, isso é muito valioso, um ajuda o outro e ainda nos tornamos amigos”.

Depois dessa pós-graduação, surgiram vários convites de trabalho realizados por outras redes hospitalares de sua cidade e até a apresentação sobre Gestão em Cardiologia no “II Simpósio Internacional de Cardiologia”, realizado por uma grande rede nacional de hospitais no Rio de Janeiro, em agosto de 2019.

Joyce gostou tanto de participar desse evento e de aperfeiçoar sua metodologia nos estudos que, ao finalizar o curso de EAD, inscreveu-se para um mestrado em Educação em Saúde em sua cidade e foi aprovada.

Agora, além de sua carga horária em dois hospitais, ela vai para a faculdade às sextas e sábados e continuará ampliando a sua frente de trabalho, tendo a chance de se realizar em duas novas descobertas: lecionar e comunicar-se melhor com todos à sua volta. “Antes de entrar no mestrado, eu fui convidada para dar aula em um curso de especialização no Recife”. Desde fevereiro de 2020, está atuando como professora universitária nos módulos de gestão de serviços em saúde.

Feliz com suas escolhas profissionais e acadêmicas que, consequentemente, influenciam a sua vida pessoal, Joyce revela que em pouco tempo a sua realidade foi modificada e está vendo o mundo com outros olhos. “Meus horizontes estão se expandindo e cada vez mais eu acredito que tudo o que temos de fazer na área da saúde é buscar novas formas de beneficiar o paciente, a equipe de profissionais como um todo e os hospitais. São pontos muito interligados”.

Joyce acredita que o ambiente hospitalar tende a mudar cada vez mais. Para ela, a prevenção de doenças e a promoção da saúde ganharão mais espaço ao longo dos anos e a tendência é a continuidade do cuidado no ambiente domiciliar, principalmente em relação ao idoso, grupo que cresce a cada ano no Brasil.

Sobre o mercado de trabalho, a professora orgulha-se da área de enfermagem e aconselha seus colegas de profissão e novos ingressantes a não perder o foco nos estudos e aperfeiçoamento, além de sempre valorizar os pacientes, pessoas e colaboradores. Em sua opinião, um mercado competitivo exige que o enfermeiro seja um líder transformador e estimulador de seu time, impactando positivamente na geração de bons resultados para todos os envolvidos.

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