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Dia do Fonoaudiólogo: ao longo dos anos novas descobertas têm modernizado o atendimento

Quando o tema é avanço tecnológico, a Fonoaudiologia é uma das áreas mais beneficiadas dos últimos anos

Hoje é o Dia do Fonoaudiólogo. Esse profissional não somente tem motivos para comemorar a data como também a evolução da Fonoaudiologia nas últimas décadas. O período contou com significativos avanços tecnológicos que promoveram mais recursos para aprimoramento desse especialista e dos cuidados a pacientes.

Nos tratamentos que envolvem a motricidade orofacial, a utilização de eletromiografia de superfície tem contribuído com dados para a avaliação e tratamento sobre o funcionamento da musculatura facial. Isso também ajuda o paciente a observar como os movimentos devem ser realizados e assim tentar mover os músculos do mesmo modo.

A utilização da fibra óptica para os exames de nasofibroscopia e outros exames de imagem como videofluoroscopia vieram para promover mais qualidade para o diagnóstico e tratamento de disfagia. O surgimento de softwares proporcionou facilidade para mais compreensão sobre a dinâmica da deglutição.

No que se refere à linguagem, a tecnologia colaborou com a avaliação e tratamento do processamento auditivo e da estimulação elétrica por transdução.

Progressos, principalmente relacionados aos softwares de análise acústica, permitiram que mais clínicas pudessem avaliar os pacientes com indicação para tratamentos da voz. A análise acústica propicia a avaliação do comportamento vocal da pessoa de modo a resultar na melhor adaptação ao tratamento proposto pelo Fonoaudiólogo.

Assim, a produção científica contribuiu e continuará colaborando para que esse profissional possa evoluir em seus conhecimentos técnicos e teóricos com o objetivo de proporcionar:

  • Protocolos e procedimentos com melhores respostas
  • Aplicativos que auxiliem no trabalho complementar
  • Precisão nos diagnósticos
  • Dispositivos auditivos mais eficazes e adaptáveis

A evolução das técnicas de tratamentos

Nos últimos dois anos, segundo a Fonoaudióloga e Coordenadora Multiprofissional em Reabilitação do Einstein, Rosana Tiepo Arevalo, os exercícios usados em Fonoaudiologia também tiveram progressos, apresentando mais precisão na prescrição nos quesitos envolvendo a quantidade, intensidade e velocidade das atividades, proporcionando maior eficácia. “Na terapia para a deglutição, o uso de bandagens, eletroestimulação e laser associados à terapia tradicional favorecem muito o desenvolvimento e a reabilitação do paciente”.

Incentivadores respiratórios (IRs) originalmente desenvolvidos para melhorar a expansão pulmonar, promover ou favorecer a higiene brônquica e obter fortalecimento da musculatura ventilatória foram adaptados para o uso na Fonoaudiologia. Todas essas tecnologias favorecem a reabilitação mais rápida e facilitada do paciente.

Capacitação na área da Fonoaudiologia

A profissão também tem presenciado um progresso em sua formação e especialização. “É fundamental seguir se capacitando tanto no que diz respeito a procedimentos individuais quanto em grupos, na medida em que novas técnicas e equipamentos vão surgindo”, diz a Fonoaudióloga.

Seguindo carreira na área hospitalar, ambulatorial ou em clínicas e consultórios, as especializações fazem parte do cotidiano do Fonoaudiólogo. “No Einstein os cursos trazem diversos aspectos que facilitam as atualizações, incluindo novas técnicas, discussões de casos e aprimoramento da prática assistencial”.

Rosana afirma que para ser bem-sucedido na área é relevante escolher uma especialidade que mais gosta, dedicar-se muito e investir na capacitação. O Fonoaudiólogo pode optar por especializar-se na área de audiologia, da linguagem ou da deglutição. “Quanto mais o profissional estudar, melhor será o seu desenvolvimento e oferta de excelência de atendimento”.

Desempenho na área

Entre os casos mais comuns atendidos por esse profissional estão os distúrbios de deglutição – que podem estar relacionados a diversas doenças, como por exemplo, acidente vascular cerebral (AVC), trauma crânio encefálico (TCC), tumores na região de cabeça e pescoço, demência e paralisia de pregas vocais, entre outros. Dependendo da complexidade, os pacientes podem tanto ser atendidos em hospitais como em clínicas ou consultórios.

Além do tratamento com adultos, as crianças com atraso no desenvolvimento de fala e linguagem, distúrbios de aprendizagem e Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) também fazem parte do perfil de pacientes de Fonoaudiólogos especializados, os quais também podem atuar em equipes multiprofissionais.

Na gerontologia, a atuação tem sido forte tanto no tratamento como na prevenção de sintomas relacionados à deglutição, voz, fala e audição.

Os Fonoaudiólogos ao longo do tempo também foram treinados para ajudar no aprimoramento e tratamento vocal de profissionais como professores, políticos, jornalistas, oradores, cantores e atores que, por usarem muito a voz, podem desenvolver doenças.  “Muitos deles procuram a Fonoterapia para a orientação ao melhor manejo da voz”, conclui Rosana.

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