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Egressas de Medicina da Faculdade Einstein lançam livro sobre a prática da Pediatria

O objetivo é tornar o estudo da área mais acessível e didático, por meio da análise de casos clínicos reais

Com o objetivo de tornar o estudo da Pediatria mais acessível e didático para alunos da Graduação, Residentes e Médicos generalistas, as egressas de Medicina da Faculdade Einstein, Bianca Hallage e Emily Mie Arai lançaram, recentemente e logo após sua colação de grau, o livro “Pediatria na prática: discussão de casos clínicos”.

A obra reúne casos clínicos reais e representa um legado acadêmico importante, fruto da vivência e da iniciativa das autoras ao longo do curso.

O projeto nasceu ainda no terceiro ano da Graduação e se soma a outras iniciativas acadêmicas das quais elas participaram, como a organização do 1º Simpósio de Pediatria da Faculdade e a promoção de workshops na área.

Uma linguagem acessível e didática

A ideia do livro surgiu a partir da percepção de que os materiais disponíveis na literatura eram mais densos, técnicos e voltados a especialistas. “Os livros tinham capítulos muito específicos para Pediatras e não muito voltados a alunos de Graduação”, explica Bianca.

Elas buscavam uma linguagem mais acessível e objetiva. “Não se trata de um livro voltado a Pediatras, mas sim para alunos, Residentes ou Médicos generalistas que querem se aprofundar um pouco mais em Pediatria”, ressalta Bianca.

Segundo Emily, o objetivo era que a obra pudesse ser usada como base para as aulas, reunindo em um só lugar conteúdos até então dispersos em múltiplas fontes. “Queríamos um livro mais direto e focado”, conta.

Durante o Internato, elas também ouviram relatos de veteranos e identificaram temas pouco abordados na Graduação, integrando ao livro tópicos considerados essenciais para a formação clínica.

Conteúdos são relacionados à grade curricular

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Para a orientação do projeto, Bianca e Emily contataram a Docente e Coordenadora do Internato da Graduação em Medicina do Einstein, Dra. Graziela de Araújo Costa, que aceitou prontamente o convite, mesmo antes de lecionar para elas no curso.

“O livro traz o que há de mais atual e com base em evidências científicas. Fui facilitadora, mas a maior parte foi feita por elas, que se dedicaram muito”, afirma a Docente.

A Dra. Graziela ressalta que o projeto reúne 42 capítulos baseados na grade curricular das disciplinas Pediatria I, II e III, oferecidas em três semestres diversos na Graduação. Cada capítulo foi elaborado a partir de um tema de aula e contou com a participação de um Médico Especialista como orientador responsável.

Estudantes também atuaram como coautores ao lado desses orientadores e, para nortear os demais alunos, Bianca e Emily elaboraram os primeiros capítulos.

“A estrutura dos capítulos segue um formato pedagógico: objetivos de aprendizagem, caso clínico real, questões norteadoras sobre conduta, explicações teóricas, QR Code com as respostas e, ao final, um mapa mental com os principais tópicos em formato visual e sintético”, conta Emily.

Todo o conteúdo é baseado em revisão narrativa da literatura científica mais atualizada. Ainda que não fosse esse o propósito inicial, o livro acabou sendo utilizado como trabalho de conclusão de curso.

Legado que fica para demais alunos e para a Faculdade

O projeto contou com o apoio da Biblioteca da Faculdade e o livro leva o selo da Organização Einstein. Os Docentes planejam incorporá-lo nas aulas, e os estudantes também poderão acessá-lo por meio de aplicativo ou exemplares impressos.

Ao comentar como a formação no  Ensino Einstein contribuiu para o desenvolvimento do projeto e da carreira, Emily destaca a qualidade da estrutura acadêmica. “O Einstein é muito preocupado com a qualidade dos estágios. Temos a oportunidade de dar e receber feedbacks o tempo todo. A comunicação com os Docentes é muito aberta”, comenta.

Emily acrescenta que a formação valoriza a humanização, a ética e o comprometimento com o paciente. “Fui muito bem preparada para as provas práticas, participei de certificações extras, projetos e congressos. Eu me senti acolhida o tempo todo”.

Para Bianca, o grande diferencial foi o acesso aos Docentes e à vivência prática. “Fomos muito bem preparadas no Internato, colocamos a mão na massa. Agora, começando a dar plantão, percebemos que estamos preparadas. A gente sabe o que está fazendo e isso certamente é fruto do suporte que a Faculdade dá. Recebemos feedbacks constantes, não só por notas, mas em todas as ações, condutas e participações”, ressalta.

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