Ensino Médio Integrado ao Técnico garante oportunidades no mercado de trabalho
Repleto de aprendizagem e dinamismo, Ensino Médio Integrado ao Técnico oferece muitas chances para quem deseja ingressar no mercado
A empregabilidade na área da Enfermagem pode variar de acordo com fatores como a capacitação, a experiência e até mesmo as habilidades socioemocionais. A boa especialização adquirida no Ensino Médio integrado ao Técnico, no entanto, representa um dos aspectos mais relevantes no início de carreira. A formação oferece vasto conhecimento teórico e prático para proporcionar os melhores cuidados aos pacientes.
Essa área tende a criar uma demanda constante por profissionais qualificados. Conheça histórias de jovens que se formaram no final de 2022 e hoje já iniciaram suas carreiras no mercado de trabalho.
Habilidades técnicas e socioemocionais
Aos 19 anos, Murilo Barbosa Cavalheiro mostra-se feliz por estar realizando seu planejamento de carreira, que começou a colocar em prática há quase quatro anos, quando iniciou o Ensino Médio Integrado ao Técnico no itinerário em Enfermagem da Escola Técnica do Einstein. “Eu terminei o curso e, na sequência, solicitei o meu registro profissional no Conselho Regional de Enfermagem (COREN-SP)”.
De posse do documento, em fevereiro deste ano aplicou-se para vagas em estabelecimentos de saúde e foi contratado em junho como Técnico em Enfermagem pelo Hospital Brigadeiro, em São Paulo, após passar por um processo seletivo. “Percebo que a minha formação foi muito boa. Estou vendo uma realidade diferente no Sistema Único de Saúde (SUS) e conseguindo propor soluções criativas para certas situações que demandam habilidades técnicas e socioemocionais”, diz Murilo.
Ele relata que ter aprendido a valorizar o trabalho em equipe no Ensino Médio Integrado ao Técnico tem facilitado o desempenho de suas funções junto aos profissionais de saúde, com quem agora está tendo contato. “Eu quero continuar crescendo nessa área, pois percebi que gosto muito”.
Murilo foi aprovado no processo seletivo para a Graduação em Enfermagem da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein (FICSAE) na metade deste ano. “Como não consegui trocar o meu horário no trabalho, vou realizar novamente as provas e espero começar o curso nessa Instituição no ano que vem”, completa.
Grade curricular com teoria e prática
Matheus de Souza Correia, 18 anos, segue o mesmo caminho. Desde maio está desempenhando suas funções de Técnico em Enfermagem na Recuperação Pós-Anestésica do Centro-Cirúrgico do Hospital Central Leste de Guaianases. “Eu cuido dos pacientes durante o restabelecimento, após terem passado por cirurgias”.
Ele diz que foi muito bem-recebido pelos demais colegas de trabalho. Isso lhe trouxe segurança e tranquilidade para aplicar seus conhecimentos e aprender mais a cada dia. Formou-se no Ensino Médio Integrado ao Técnico em Enfermagem pela Escola Técnica do Einstein e, com essa experiência, aprendeu uma habilidade muito importante: a adaptação. “Além dos conteúdos teóricos e práticos contidos na grade curricular, foi muito bom eu ter tido a oportunidade de exercitar a minha ambientação”, conta.
Essa competência tem ajudado o jovem tanto em relação à sua integração e interação com a equipe quanto no desempenho de suas funções. “Estou confortável e confiante para seguir os protocolos e as orientações dadas pelos mais experientes”. Esse trabalho proporciona uma renda a ser investida em sua carreira. “O meu sonho é ingressar na Graduação em Enfermagem no Einstein em 2024, pois conheço a qualidade, a estrutura e as portas que a Instituição abre para o mercado de trabalho”.
Crescimento e boa qualidade de ensino
O Centro Cirúrgico do Hospital Central Leste de Guaianases também é o ambiente de trabalho da Técnica em Enfermagem Giulia Cristina de Souza. Ela tem 18 anos e agora está usufruindo dos resultados de sua opção pelo Ensino Médio Integrado ao Técnico. “Experiência desafiadora e transformadora. O que eu mais gostei foi colocar em prática nos estágios o que aprendi. Foi incrível ter as oportunidades de presenciar certos procedimentos”.
Ela frisa que assimilou vários processos durante o curso. “Porém, o que mais me marcou foi o trabalho em equipe. Sem ele nada acontece. Por ter sido preparada para contribuir com os profissionais que fazem parte do meu cenário, estou me sentindo muito bem nesse novo local e junto a pessoas diferentes”.
Este é seu primeiro emprego e, no começo, precisou lidar com o receio de não conseguir acompanhar o ritmo da equipe. Hoje com cinco meses de experiência, as inseguranças iniciais – apesar de justificáveis – já passaram. “Estou muito contente e certa de que foi bom nutrir esse desejo desde criança. Estou estudando para os próximos vestibulares, pois quero evoluir na área da saúde, tanto profissional quanto acadêmica”.
Rotina hospitalar no plano pedagógico
A Técnica em Enfermagem Ketlen Victorya Ferreira, também com 18 anos, está começando a estruturar a sua carreira na equipe da Clínica Médica Cirúrgica da Urologia na unidade Einstein Morumbi. “O setor tem um ótimo time com o qual gosto muito de trabalhar e, no ano que vem, pretendo começar a Graduação em Enfermagem na FICSAE. Depois quero me especializar, fazendo uma Pós-graduação também na Instituição, pois me identifico com o plano pedagógico e as metodologias de ensino”.
O funcionamento da rotina hospitalar que aprendeu durante os estágios é, para ela, um grande destaque do Ensino Médio Integrado ao Técnico. “Estou aperfeiçoando tudo o que estudei e pratiquei. O conhecimento prévio de excelência que eu tive está contribuindo muito para as minhas atividades na Urologia”, explica.
Nesse setor ela atende pacientes em pré e pós-operatório, acompanhando a evolução de cada um e cuidando para que tenham a melhor experiência após a cirurgia. “É um momento muito singular na vida deles. Estou encantada. Em minha opinião, a Enfermagem nunca será substituída, pois o apoio humanizado é fundamental nesses e em outros momentos dentro de uma instituição de saúde”.
Teoria e prática alinhadas
Letícia Silva de Oliveira, 18 anos, e Ingrid da Silva Santos, 19 anos, também finalizaram o Ensino Médio Integrado ao Técnico no itinerário em Enfermagem. Elas adoraram conhecer a teoria e a prática dos sistemas do corpo humano e o posicionamento do paciente no centro do cuidado. “É muito importante desenvolver a empatia para trabalhar nessa área, sempre focando na humanização e na segurança das pessoas que estamos atendendo”, diz Letícia.
De acordo com Ingrid, o estudo foi completo: “O que estudávamos na teoria víamos na prática olhando tanto para a doença quanto para a boa relação e comunicação com o paciente e seus familiares, usando a sensibilidade para entender o que eles estão passando de modo a oferecer o nosso apoio emocional também”, destaca.
Ela começou a trabalhar neste ano no setor de coleta do FEMME – Laboratório da Mulher como Técnica em Enfermagem de Análises Clínicas. “Estou vendo como essa formação está me ajudando a lidar com as pacientes e com os profissionais ao meu redor. Eu recebo muitos feedbacks positivos sobre o nosso cuidado. Esse é o melhor retorno”.
No início de sua trajetória, queria fazer um Ensino Médio profissionalizante em saúde, mas não conhecia a Escola Técnica do Einstein. No entanto, ao pesquisar na internet sobre a Instituição percebeu um interesse pela Enfermagem. “Depois que fiz a prova e li sobre a formação, eu tive a certeza de que eu seria uma Técnica em Enfermagem”.
Já Letícia está atuando na Unidade Jardins do Einstein como Auxiliar de Sala na Medicina Diagnóstica, com foco em ultrassonografia. “Muitas vezes os pacientes chegam preocupados e eu converso, procuro acalmá-los e percebo que essa atenção muda o dia deles. E o nosso também, pois é muito gratificante proporcionar o bem-estar às pessoas por meio de um bom atendimento”.
A mãe de Letícia é Técnica em Enfermagem. Ela foi uma grande inspiração para que a filha seguisse seus passos, a começar pelos estudos no Einstein, que foi o local de sua recomendação. “Eu senti que foi a melhor decisão. O Ensino Médio Integrado ao Técnico adiantou muito a minha vida tanto pessoal quanto profissional. Estou adorando o meu trabalho e esse início de construção de carreira na saúde”.