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Vestibular: já decidiu qual Graduação tem o seu perfil?

Confira as tendências do mercado para escolher o curso que melhor corresponde com o seu propósito

Ao longo das últimas décadas, a conexão das pessoas com o trabalho tem se transformado. A revolução tecnológica e as mudanças nas formas de relacionamento profissional apontam para certas alterações no comportamento e no estilo de vida.

Com o tempo o trabalho tornou-se mais dinâmico, flexível e descentralizado. Cresceu também a busca por atividades congruentes com o propósito pessoal. Esses aspectos, segundo a Diretora de Educação Corporativa do Hospital Israelita Albert Einstein, Simone Azevedo, têm oferecido grande número de escolhas que possibilitam construir uma boa carreira com base em atuações profissionais de qualidade e mais prazerosas.

E como estar preparado para o mercado de trabalho?

De acordo com Simone, é fundamental investir em Graduações e cursos de especialização. “Aquele que consegue reunir um repertório significativo de conhecimento e de competências certamente perceberá a importância de estruturar uma carreira que já não é mais linear”.

A clareza nos objetivos sobre a profissão que deseja seguir e o alinhamento dessas escolhas ao seu propósito contribuem também para a saúde mental. “Não basta realizar atividades pensando apenas no retorno financeiro. Inclusive, hoje em dia, são valorizados os sentimentos de pertencimento e de contribuição para uma sociedade melhor”, comenta.

O que esperar do futuro do trabalho?

Especialistas acreditam que nos próximos anos mais de 40% das forças de trabalho disponíveis deverão buscar requalificações. “O mercado vai exigir novas competências e habilidades, além de conhecimento prático e teórico voltado às tecnologias e transformações digitais”.

O aluno que está pensando em iniciar uma Graduação na área deve ter em mente o dinamismo do mercado, pois o setor continuará passando por relevantes mudanças. “Todas a trocas, networking e práticas que ele puder realizar no ambiente acadêmico terão peso no seu futuro profissional”.

O que as minhas habilidades têm a ver com a formação escolhida?

Para acompanhar as transformações do mundo acadêmico e profissional, é essencial acessar as informações disponíveis com qualidade, realizando uma boa pesquisa e buscando conhecer a reputação da instituição na qual se deseja estudar.

“Cabe ao aluno realizar uma análise crítica sobre os programas de ensino-aprendizagem oferecidos. Na área da saúde, considero fundamental construir os conhecimentos teóricos e práticos por meio de metodologias ativas, boa qualidade de corpo docente, interação com novas tecnologias e possibilidades de networking”, diz Simone.

De acordo com ela, o desenvolvimento do aprendizado deve ser concreto e completo. Isso significa a criação e aprimoramento de habilidades socioemocionais, como identificar seu propósito de vida e compreender a importância de alinhar a formação escolhida com os valores pessoais​.

Aberturas de fronteiras para o mundo

Os intercâmbios devem ser considerados desde o ingresso na Graduação. “Essa escolha faz parte de uma preparação que abrirá fronteiras para o mundo, criando diferentes possibilidades para os jovens, como por exemplo a busca de referências internacionais e a aprendizagem ou fluência de novos idiomas”, explica Simone.

Essa experiência contribui para uma futura carreira, podendo ‘abrir portas’ para outras atividades complementares. “O ideal é que a formação básica fique a serviço da profissão e a complementação seja realizada a partir dos apontamentos do mercado, associada ao propósito”.

Afinal, como construir a carreira?

Segundo Simone, o jovem deve ter em mente a importância de investir em uma somatória de expertises. “A carreira já não é mais construída de forma linear. O aluno da Graduação pode durante a sua formação investir em pesquisa, pensando inclusive em atuar como um futuro docente”.

Inserir-se em atividades de gestão também pode ser uma realidade para esse futuro profissional da saúde. “Ele, talvez, tenha em mente desempenhar funções como mentor, consultor, conselheiro… Tudo isso deve ser suportado por uma bagagem formativa, de networking e de especialização”.

São demandas que precisam estar associadas a ofertas do mercado e ao propósito individual. “Cada vez teremos a necessidade de ampliar o nosso portfólio de competências e pensar que desde o começo da Graduação em saúde precisamos estar alinhados às transformações no mundo”, finaliza Simone.

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