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Simpósio discute boas práticas e inovações para a segurança do paciente cirúrgico

Time dedicado ao Centro de Material e Esterilização foi criado para garantir o funcionamento adequado de equipamentos e instrumentais cirúrgicos, barreira adicional à segurança dos pacientes

A tecnologia possibilita soluções avançadas em procedimentos cirúrgicos. “Temos um rigoroso controle de qualidade nos equipamentos e instrumentais cirúrgicos, com foco na segurança do paciente”, diz a Supervisora de Engenharia Clínica, Daniela Oliveira Canelas, do Centro de Material e Esterilização (CME) do Einstein.

A Engenharia Clínica viabiliza que os dispositivos estejam em perfeito estado, antes de serem utilizados.

Daniela, que é Tecnóloga em Sistemas Biomédicos e Pós-graduada em Engenharia Clínica pelo Einstein, ressalta que sua área faz interface com a assistência, proporcionando inovação no escopo de trabalho para assegurar a excelência nos processos.

“Ferramentas e dispositivos eficientes, graças à tecnologia de ponta, garantem o cumprimento rigoroso das normas de segurança”, explica.

Dessa forma, sistemas de manutenção preventiva reduzem o risco de falhas inesperadas, o que é essencial para manter o ambiente cirúrgico sob os mais altos padrões de qualidade.

Área integra inovações e otimiza a gestão

A Engenharia Clínica é uma área fundamental por integrar as inovações, otimizando a gestão dos equipamentos médicos e dos recursos tecnológicos no ambiente hospitalar.

Essa integração entre tecnologia e processos clínicos assegura que as inovações sejam utilizadas de forma eficaz.

“Ela traz maior previsibilidade, permitindo a tomada de decisões assertivas nas cirurgias, o que aumenta a segurança em todas as etapas do procedimento”, salienta Daniela, reforçando que o escopo de trabalho envolve a análise de desempenho de dispositivos e a capacitação contínua das equipes.

Inspeções, testes e análises

Alguns cuidados são essenciais ao bom funcionamento dos equipamentos durante a cirurgia. Inicialmente, lembra Daniela, as inspeções são realizadas antes da etapa de esterilização, para identificar possíveis danos, como arranhões em lentes, fissuras no corpo de endoscópio ou desalinhamento de partes ópticas.

Em seguida, são realizados testes funcionais, que avaliam a nitidez da imagem, a iluminação transmitida pelas fibras ópticas e a precisão mecânica dos instrumentos acoplados.

Como funcionam os componentes?

Na videolaparoscopia, utilizada para fins diagnósticos ou cirúrgicos, a óptica (endoscópio rígido) é um componente fundamental. Acoplada a uma câmera e fonte de luz, permite a visualização das estruturas internas da cavidade abdominal e pélvica.

“Contamos com um analisador de endoscópios rígidos, uma inovação que faz a análise e ajuda a laudar, com melhor rastreabilidade. Há também o teste de segurança elétrica em pinças de laparoscopia, para detectar pequenas fissuras nesse equipamento”, pontua Daniela.

Simpósio aborda temas relacionados a pacientes cirúrgicos

Direcionado à atualização de profissionais de Enfermagem e outros profissionais das áreas de saúde, ensino e pesquisa, em temas relacionados a pacientes cirúrgicos, o Simpósio Internacional de Enfermagem em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização será realizado de 24 a 26 de novembro.

Em sua quarta edição, o evento tem como objetivo propor discussões para agregar boas práticas com foco na segurança do paciente, produtividade e eficiência operacional.

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