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Dia da Educação: a transformação social pelo Ensino

O Dia Mundial da Educação traz reflexão sobre a importância do ensino para o desenvolvimento pessoal e intelectual de quem segue buscando por conhecimento

Em 28 de abril é celebrado o Dia Mundial da Educação. A data foi criada para lembrar a sociedade de diferentes lugares do planeta sobre a relevância da educação e de seu papel no desenvolvimento pessoal, social, econômico e cultural das pessoas e das nações.

Íris Jardim Souza, 22 anos, cursa o oitavo semestre da Graduação em Enfermagem da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein (FICSAE) e enxerga na educação de qualidade uma forma essencial para promover a igualdade, a justiça social e o progresso global.

Após finalizar o Ensino Médio, a aluna fez uma formação livre como Programadora de Computador e realizou seis meses de cursinho preparatório, visando o ingresso em uma boa Graduação na área da saúde. “Hoje estou muito feliz com as minhas decisões, pois vejo que desde que concluí o Ensino Fundamental, os estudos têm colaborado com o meu amadurecimento de modo positivo”.

Como a família pode influenciar no amor pelos estudos?

Íris cresceu na companhia de seus avós maternos, além do ambiente familiar com sua mãe e irmão mais novo. “O meu avô, Mecânico Metalúrgico, sempre foi muito dedicado aos estudos. Eu sou apaixonada por física até hoje por influência dele”, revela.

Outra pessoa que a aluna sempre viu com um livro nas mãos procurando momentos para se dedicar à leitura é a sua mãe, professora da rede pública municipal de São Paulo. “Ela foi a primeira mulher da família a fazer faculdade. É formada em Engenharia de Petróleo e Gás, doutoranda em Radiofarmácia, no Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN)”, orgulha-se.

Esse cenário familiar – somado ao incentivo do avô materno para que ela valorizasse os estudos – contribuiu para que, desde criança, Íris sentisse amor pela busca por conhecimento, colaborando para que ela adquirisse em sua personalidade um atributo importante: a curiosidade.

Área da saúde é conexão presente desde a infância

“Eu tenho uma lembrança muito significativa: quando eu tinha oito anos, minha mãe me deu um kit de laboratório. Foi um dos presentes que mais me deixou feliz. Naquele momento, senti a minha conexão com a área da saúde e com a pesquisa. As minhas notas na escola sempre foram muito boas”, afirma a aluna.

Segundo Íris, sua mãe costumeiramente mostrava-se atenta aos seus comportamentos, gostos, desejos e inclinações. “Ela sempre me dava livros com assuntos que me interessavam, estimulando uma rotina de leitura. Hoje eu adoro ler”, sorri.

Essas ações de promover a busca pelo saber e dedicar-se à construção de um conhecimento de qualidade geraram em ambas uma grande admiração. Quando Íris ingressou na Graduação em Enfermagem na FICSAE, sua mãe foi aprovada em um processo e seleção para cursar o Mestrado, concluindo em 2022.

“No ano passado ela começou a fazer o Doutorado, focado na desburocratização da Radiofármaco envolvendo crianças e adolescentes. Isso me inspira muito, pois ela também é preocupada em levar benefício em saúde para a população”.

A escolha pelo Ensino Einstein

Com tanto incentivo e exemplo familiar, Íris, antes de decidir pela Graduação em Enfermagem, pesquisou sobre as metodologias e planos pedagógicos das melhores instituições de ensino com sede na capital de São Paulo, onde mora.

A escolha pela Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein aconteceu por conta de seus diferenciais tanto em utilizar metodologias ativas, quanto em promover o envolvimento de seus alunos nas atividades práticas desde o primeiro semestre da Graduação.

“Eu gosto muito de participar das aulas. Quando soube que a FICSAE entende o aluno como parte essencial e protagonista de seu processo de crescimento acadêmico e profissional, tomei a decisão, pois isso me fascinou”, conta Íris.

Ela acredita que a aprendizagem é muito mais eficaz quando o aluno pode construir conhecimento com a ajuda do docente. “Não sou adepta dos métodos do passado, em que o estudante atuava como uma pessoa estática em sala de aula, apenas ouvindo o professor falar”.

Evolução pessoal e como futura Enfermeira

Desde o início da Graduação em Enfermagem da FICSAE, Íris vem se interessando pelo voluntariado. No segundo ano, ela ingressou no Cursinho Popular Quantum, criado por alunos do Einstein, atuando por dois anos como Coordenadora de Alunos.

O seu objetivo foi auxiliar jovens a criar métodos de estudos para alcançar boas colocações no processo seletivo para o vestibular. “Isso me ajudou a construir e continuar desenvolvendo competências socioemocionais e maturidade, que colaboram para o meu bom convívio em diferentes ambientes e com certeza para o meu futuro como Enfermeira”.

Comunicação, escuta ativa empática, assertividade, resiliência, liderança e autorresponsabilidade são algumas das habilidades que Íris foi adquirindo. “Atualmente, percebo que venho aprimorando a minha postura tanto profissional quanto pessoal, de acordo com a situação e o ambiente do qual estou fazendo parte em determinado momento”, finaliza ela.

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